31.12.09
30.12.09
pensamento do dia
27.12.09
pensamento do dia
25.12.09
20.12.09
Etiquetas: Jornalismo, Macau, TV
O Presidente chinês Hu Jintao chega na manhã de sábado a Macau para ser o grande anfitrião das comemorações dos dez anos da Região Administrativa Especial, que terão a tomada de posse do Governo liderado por Fernando Chui Sai On como um dos pontos altos.
De acordo com a agenda oficial das comemorações hoje divulgada, a tarde de sábado será dedicada à inauguração do Centro de Ciência e à noite Hu Jintao participará numa recepção de boas-vindas, seguida de um espectáculo cultural que pretende retratar a vivência do território.
No domingo, a cidade acorda com o içar das bandeiras na praça Flor de Lótus, seguindo-se a cerimónia de tomada de posse do novo Governo de Macau, um momento simbólico que encerra dez anos de liderança de Edmund Ho.
O novo chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, terá depois uma audiência com o Presidente chinês, seguida de honras militares.
Na tarde de domingo, as cerimónias deslocam-se para a Ilha da Montanha, adjacente a Macau, onde será lançada a primeira pedra do novo ‘campus’ da Universidade de Macau.
O dia termina com uma recepção comemorativa do 10º aniversário da transferência do exercício de soberania do território para a China, na Torre de Macau, sem a presença da delegação do governo chinês.
Para fechar mais um ciclo da história de Macau e a primeira década enquanto Região Administrativa Especial, os céus da cidade vão ser “invadidos” a partir das 21:00 locais (13:00 em Lisboa) por uma chuva de cores que, ao longo de 25 minutos, vão concentrar todas as atenções.
O maior espectáculo piro-musical a que o território já assistiu em termos de número de locais de lançamento e quantidade de fogo de artifício utilizado estará a cargo da empresa chinesa Panda Fireworks Co. Ltd, responsável pelas exibições pirotécnicas dos Jogos Olímpicos de Pequim e das celebrações do 60º aniversário da República Popular da China.
O fogo de artifício será lançado a partir de sete localizações de Macau, incluindo o lançamento em cascata, e contará com retransmissão sonora em cinco locais do território.
PNE.
Lusa/fim
Clique para ver algumas dessas fotografias, captadas em Macau,no exacto dia em que se marcam os 10 anos após a transferência de soberania.
Etiquetas: Fotografia, Macau
19.12.09
“Progresso regional acelera com a indústria do jogo a servir de combustível”, afirma o semanário de língua inglesa Beijing Review na última edição, cujo tema principal é o décimo aniversário da transferência da administração do território para a China.
Até 2008, a economia de Macau cresceu em média “quase 15 por cento ao ano” - salienta a revista - e o valor do seu Produto Interno Bruto per capita, estimado em cerca de 39.000 dólares, é “o segundo mais alto da Ásia, a seguir ao Japão”.
A escolaridade obrigatória, gratuita, passou para 15 anos e devido ao elevado saldo orçamental do território, este ano cada residente recebeu do governo um prémio de cerca de 750 dólares, realça a Beijing Review.
“Desde o regresso de Macau à Republica Popular da China, o que a antiga colónia portuguesa viveu foi, nada mais nada menos, do que um milagre económico”, afirma revista.
Segundo assinala a mesma publicação, os mais de trinta casinos de Macau asseguram “mais de 60 por cento do PIB” do território, o dobro de há apenas sete anos, e empregam 60.000 pessoas.
A revista recorda também o plano de desenvolvimento para o Delta do Rio das Pérolas (2008-2020), aprovado pelo governo central em Janeiro passado, e que envolve Macau, Hong Kong e nove cidades da província de Guangdong, no sul da China.
Trata-se de um plano destinado a estimular a cooperação regional e edificar “uma área altamente dinâmica na Ásia-Pacífico”, e no âmbito do qual Macau “irá tornar-se um centro recreativo e turístico de classe mundial”.
Macau, onde os portugueses se estabeleceram há cerca de 450 anos, foi integrado na República Popular da China no dia 20 de Dezembro de 1999, segundo a mesma fórmula adoptada em Hong Kong (“um país, dois sistemas”) e com idêntico estatuto (Região Administrativa Especial)."
AC.
Lusa/Fim
18.12.09
16.12.09
Etiquetas: Jornalismo, Macau
frases sem sentido
É quando fico suspenso nos parágrafos
dançando em sinfonias etéreas
e brotam poemas esboroados
feitos de retalhos sonhados
É quando roubo ao sono frases sem sentido
p’ra depois as soprar ao teu ouvido
Etiquetas: Poesia
Participante em certames do género um pouco por todo o mundo, Pricasso está habituado a ser alvo constante das máquinas fotográficas e não ficou muito surpreendido com a forma entusiástica como foi recebido na Ásia: “Penso que a popularidade do meu espaço aqui na feira deve-se ao facto de as pessoas ficarem fascinadas com o que eu posso fazer”, explicou.
Resto da reportagem pode ser lida aqui.
Etiquetas: Jornalismo
15.12.09
Em entrevista à agência Lusa, Amélia António explica que é a formação, as habilitações e o significado dos portugueses no “tecido quer social quer de trabalho” que relevam a importância dos portugueses cuja cultura e presença considera “determinante para a manutenção da identidade” do território.
“Há aqui pessoas portuguesas com grande preparação técnica que são importantes nas áreas onde trabalham e dão, nesse aspecto, um contributo indiscutível a Macau”, disse ao acrescentar que existe ainda a “parte cultural em que a presença portuguesa e a presença dos portugueses com tudo o que se faz na área cultural é determinante para a manutenção da identidade de Macau”.
“Porque senão, Macau ficaria confinada apenas à sua face chinesa o que dentro de alguns anos a transformaria num bairro da região mais próxima que seria Zhuhai”, cidade continental adjacente.
Amélia António reconheceu que os dois primeiros anos de Macau como Região Administrativa Especial da China provocaram “uma certa angústia, um certo receio de como as coisas se iam processar” e que houve até quem, como medida cautelar, saiu de Macau ou adquiriu uma segunda habitação fora da cidade “para o caso das coisas correrem mal”.
“Muitas dessas pessoas regressaram a Macau, muitas das que tinham comprado segunda casa fora de Macau venderam e regressaram depois de sentir confiança e de que tudo se tinha processado com normalidade”, afirmou.
Fazendo um balanço dos primeiros dez anos de administração chinesa de Macau, Amélia António considera que foram “extremamente positivos” mas não deixa de apontar alguns aspectos negativos.
“Nada é perfeito, nem os acontecimentos nem as pessoas. Há altos e baixos, mas o que importa é o computo final. Eu acho que foi muito positivo (porque) Macau deu um salto do ponto de vista económico, de uma certa modernização a vários níveis, mas é evidente que depois isto tem preços, tem o outro lado da moeda”, sublinhou.
“Se calhar a parte do património, as tradições, uma certa imagem de Macau que as pessoas mantêm viva apaga-se um bocado, é prejudicada, mas por outro lado as condições de vida das pessoas alteram-se”, afirmou ao recordar que “há o preço da modernização que se paga em todo o lado”.
Confiante no futuro e na administração de Fernando Chui Sai On, que toma posse a 20 de Dezembro como chefe do Governo, Amélia António não deixa de apontar também alguns desejos, apesar de manter a avaliação positiva dos dois mandatos de Edmund Ho.
“Nós gostaríamos que algumas entidades valorizassem mais a língua portuguesa, gostaríamos de ver os tribunais a funcionar melhor e a respeitar mais as duas línguas oficiais”, disse.
Ainda sobre os portugueses de Macau, Amélia António refere também serem “uma espécie de garante do segundo sistema” porque a sua maneira de estar “se reflecte e acaba por ser também absorvida” pela população de Macau.
Para os cidadãos chineses, para quem “o amor e dedicação à mãe-pátria está acima de tudo e nunca é posto em causa” afirmam sistematicamente que “são chineses de Macau o que tem com certeza a ver com esta assimilação de outras formas de estar que foi feita ao longo dos anos” pelo relacionamento das comunidades portuguesa e chinesa.
JCS/PNE.
Lusa/fim
Etiquetas: Macau
14.12.09
"For me, it is a special bereavement," said Princeton University economist Avinash Dixit. "My whole style of research, and the techniques that support almost all of my own papers, derive from his foundational articles."
O resto do artigo está no The Wall Street Journal.
Etiquetas: Economia
13.12.09
A posição de Hui-meng era a de que um homem com uma consciência vazia não valia mais do que 'um bloco de madeira ou um estilhaço de pedra'. Insistiu em que toda a ideia de purificar a mente era irrelevante e causadora de confusão, porque 'a nossa própria natureza é essencialmente clara e pura'. Por outras palavras, não há qualquer analogia entre consciência ou mente e um espelho que pode ser limpo. A verdadeira mente é 'não-mente' (wu-hsin), na acepção de que não deve ser encarada como um objecto de pensamento ou acção, como se tratasse de uma coisa suscepível de ser agarrada e controlada. A tentativa de agir sobre a nossa própria mente é um círculo vicioso. Tentar purificar é estar contaminado pela pureza. Como é óbvio, trata-se aqui da filosofia taoísta da naturalidade, segundo a qual uma pessoa não é genuinamente livre, desprendida ou pura, quando o seu estado resulta de uma disciplina artificial. Limita-se a imitar a 'pureza', a macaquear a clara compreeensão. Daí a desagradável e auto-suficiente honradez daqueles que são deliberada e metodicamente religiosos.
O ensinamento de Hui Heng diz que, em vez de tentarmos purificar ou desocupar a mente, devemos pura e simplesmente soltá-la, porque a mente não é para ser agarrada. Soltar a mente equivale ainda a soltar a série de pensamentos e impressões que vêm e vão na mente, nem os reprimindo nem sustendo, nem interferindo neles.
Os pensamentos vêm e vão por si próprios, pois, graças ao uso da sabedoria, não há obstrução. Eis o samandhi de pragna e a natural libertação. Tal é a prática do 'não pensamento'. Mas se não pensares em absolutamente nada e ordenares desde logo que os pensamentos cessem, isso equivale a ficares atado de pés e mãos por um método, e é chamado uma visão obtusa."
Allan W. Watts, Budismo Zen
12.12.09
You know the best things in life are free
But you can give them to the birds and bees.
I need money, that's what I want. Oh yeah, yeah.
That's what I that's what I want.
Oh, lots of things are gonna cure your ills,
But only one things gonna pay my bills
And that's money, yeah, yeah, that's what I want.
Uh-huh that's what I want.
WOW!
-Solo-\
Money isn't everything, it's true
But what it can't buy, I'll never use.
I need money. Yeah, yeah
That's what I want.
Stomp, Shout, work it on out yeah
That's what I want,
WOW!
Give me money, that's what I want x3
That's what I
That's what I want. WOW!
O candidato Vieira, o artista contemporâneo Orgasmo Carlos e os cantores Lello Minsk e Elvis Ramalho - vocalistas das bandas Irmãos Catita e Ena Pá 2000 -, alter-egos de Manuel João Vieira, são algumas das muitas personagens a passar pelo palco ao longo do espectáculo com texto da sua autoria, encenação de António Pires e arranjos musicais para cordas e metais de Filipe Melo.
Além da publicidade a produtos como o bagaço e a água da torneira, haverá também mendigagem, uma passagem de modelos, um momento de poesia, a exibição do “trailer” de um filme imaginário intitulado “Nando, Amor de Mãe” e um duelo de guitarristas.
“É um cadáver esquisito (…) há uma narrativa, no sentido em que há uma construção desigual e desarmoniosa, híbrida, de momentos característicos de determinado tipo de espectáculos que se vão atropelando, mas essa narrativa terá de ser feita ‘a posteriori’ pelo espectador, porque isto está estruturado de uma maneira um pouco invulgar: é um concerto de música que é interrompido sucessivamente”, explicou Manuel João Vieira à Lusa.
Sem querer desvendar “a tramóica”, o autor disse que haverá “momentos engraçados, momentos divertidos” com a presença de figuras como “o Chiquito, o Rei Bonga, as miúdas do Crazy Horse todas, vindas de Paris, e o próprio Filipe La Féria, que vai apresentar cinco minutos de ‘La Cage aux Folles’ (‘A Gaiola das Loucas’, actualmente em cena no Teatro Politeama)”, e ainda momentos de “ballet clássico e também de dança contemporânea”.
“É uma reflexão acerca das artes”, resumiu, com um ar meditativo, indicando que a ideia inicial era fazer um disco “quádruplo” - das quatro bandas: Irmãos Catita, Ena Pá 2000, Corações de Atum e Quarteto 4444 - mas depois, esse projecto ficou “adiado” e este concerto com uma componente cénica autonomizou-se.
Sobre o seu papel neste espectáculo, o músico e compositor Filipe Melo esclareceu, em primeiro lugar, que conhece Manuel João Vieira há 15 anos, que a sua primeira colaboração data da candidatura de Vieira à Presidência da República e que ele foi a primeira pessoa na vida que lhe “pagou para fazer um arranjo”.
“E esse tipo de coisa não se esquece”, sublinhou.
Depois, Vieira “teve a delicadeza de rapar o cabelo para um filme de zombies” e trabalharam juntos durante um mês na série televisiva “Um Mundo Catita”.
“Gerou-se um pacto em que, no fundo, nós odiamos trabalhar um com o outro, mas não podemos dizer que não a nada. Então, tenho a impressão de que é algo que se estenderá pela eternidade e a que não poderemos nunca fugir. É uma inevitabilidade”, referiu.
Uma produção do Teatro Municipal São Luiz, “O Artista Português é tão Bom como os Melhores” - um espectáculo para maiores de 16 anos, por causa da linguagem, “que é uma linguagem mais do Porto”, explicou Vieira - estará em cena sexta-feira e sábado às 21:00 e domingo às 17:30.
ANC.
Lusa/fim
9.12.09
A mão no arado
a tristeza e aprende a reparti-la pelos dias
Podem passar os meses e os anos nunca lhe faltará
Oh! como é triste envelhecer à porta
entretecer nas mãos um coração tardio
Oh! como é triste arriscar em humanos regressos
o equílibrio azul das extremas manhãs do verão
ao longo do mar transbordante de nós
no demorado adeus da nossa condição
É triste no jardim a solidão do sol
vê-lo desde o rumor e as casas da cidade
até uma vaga promessa de rio
e a pequenina vida que se concede às unhas
Mais triste é termos de nascer e morrer
e haver árvores no fim da rua
É triste ir pela vida como quem
regressa e entrar humildemente por engano pela morte dentro
É triste no outono concluir
que era o verão a única estação
Passou o solidário vento e não o conhecemos
e não soubemos ir até ao fundo da verdura
como rios que sabem onde encontrar o mar
e com que pontes com que ruas com que gentes com que montes conviver
através de palavras de uma água para sempre dita
Mas o mais triste é recordar os gestos da manhã
Triste é comprar castanhas depois da tourada
entre o fumo e o domingo na tarde de novembro
e ter como futuro o asfalto e muita gente
e atrás a vida sem nenhuma infância
revendo isto algum tempo depois
A tarde morre pelos dias fora
É muito triste andar por entre Deus ausente
Mas, ó poeta, administra a tristeza sabiamente
Ruy Belo, in O Problema da Habitação, 1965
Etiquetas: Poesia
8.12.09
Etiquetas: Jornalismo
In Bairro do Oriente
Etiquetas: Macau
7.12.09
Etiquetas: Música
6.12.09
TODO ESTE MAR?
AO MENOS É IMENSO
NÃO TEM AINDA DONO
NEM SE PAGA PARA RESPIRAR
O MAR É, EVIDENTEMENTE
A MAR
Etiquetas: Poesia
5.12.09
Dados compilados pela agência Lusa junto dos seis operadores locais indicam que as receitas de Novembro ultrapassaram ligeiramente os 12.000 milhões de patacas - abaixo do recorde de 12.600 milhões de patacas (1.050 milhões de euros) de Outubro -, e que a receita bruta global dos onze meses já fechados está a subir mais de seis por cento comparativamente ao mesmo período de 2008.
Tendo em consideração os dados já apurados, 2009 deverá fechar com um novo recorde com a receita bruta global superior a 120.000 milhões de patacas (10.000 milhões de euros), acima das previsões que analistas locais indicavam no final do terceiro trimestre do ano e em linha do que a Rádio Macau tinha divulgado em Outubro.
Nos dados de Novembro, Stanley Ho continua a liderar o ranking do mercado com mais de 32 por cento do mercado.
Com as previsões de receitas a subirem para os 120.000 milhões de patacas, a administração vai recolher em impostos e taxas cerca de 48.000 milhões de patacas, já que a somar aos 35 por cento de impostos directos, existem outros impostos para fins sociais e promocionais de cerca de quatro por cento, uma taxa de mil patacas (83,3 euros) por cada slot machine operada, de 150.000 patacas (12.500 euros) por cada mesa comum e de 300.000 patacas (25.000 euros) por cada mesa vip, ou destinadas a grandes apostadores.
No final de Setembro existiam nos 31 casinos de Macau 4.610 mesas comuns e de grandes jogadores e 14.175 slot machines.
JCS/PNE.
Lusa/fim
Etiquetas: Macau
2.12.09
Etiquetas: Música
Beijing has endorsed a plan for Macau to gain 12 per cent more land through reclamation.
The central government's approval is considered timely to ease the land shortage in the former Portuguese enclave, where property prices now stand as high as HK$6,000 a square foot.
At the centre of the scheme is a housing development that will eventually house more than 100,000 residents and support the city's growth over the next two decades.
Major reclamation will be carried out off the northeast of Macau and along the northern coast of Taipa island. There will be smaller reclamation in the south of Macau, off Nam Van Lake and the outer harbour.
In all, 362 hectares of land will be reclaimed - nine times the size of the West Kowloon Cultural District. Residents have been promised green belts, low-rise housing estates, shopping complexes and public housing - but no casinos.
Macau Chief Executive Edmund Ho Hau-wah has promised a comprehensive consultation over the land use.
Beijing gave the green light at the weekend after nearly four years of consideration. When the Macau government outlined the plan in 2006 it wanted to reclaim 400 hectares. This was revised to 500 hectares last year.
Ho thanked Beijing for its "full support" and said Beijing had asked the city to "reinforce protection of the surrounding environment".
He said the land would "resolve the shortage of land resources, accelerate the construction of a liveable city, enhance people's quality of life and also push forward co-ordinated and sustainable development".
Rapid development in recent decades has seen Macau expand from 17.4 sq km in 1989 to 23.8 sq km in 1999. It now covers about 29.2 sq km.
The city has about 550,000 people - a figure that is predicted to reach 644,000 by 2011.
Macau consists of the Macau peninsula and the two "islands" of Taipa and Coloane. Three bridges link the peninsula with Taipa, while Taipa and Coloane have largely become one large district after the massive reclamation of recent years.
Patrick Ho Wai-hong, assistant professor of economics at the University of Macau, said the latest scheme was badly needed.
"There is a shortage of land for development on the peninsula. Taipa is currently linked with Macau by three bridges which, however, could be closed during typhoons. Therefore, large-scale development on Taipa or Coloane might not be favourable."
Lawmaker Jose Coutinho called for comprehensive public consultation on the planning and use of the reclaimed land. He also wants more low-rental public estates to cool the property market.
But Jeff Wong, a director at property consultancy Jones Lang LaSalle in Macau, said the cooling effect could be minimal because the mega project would stretch over 20 years.
Like Hong Kong, Macau enjoys semi-autonomy under a "one country, two systems" principle. But unlike Hong Kong, it must apply for permission for reclamation because the central government has jurisdiction over waters surrounding the city.
Ng Kang-chung
Dec 01, 2009
PUBLISHED IN SOUTH CHINA MORNING POST
Etiquetas: Macau
1.12.09
Enquanto Jerónimo Pizarro a qualifica como "uma edição comovedora realmente idêntica ao original" e Richard Zenith sublinha que ela "aproxima [o leitor] do próprio fabrico do Fernando Pessoa", Fernando Cabral Martins acha-a "muito interessante", mas considera "um pouco estranho" que ela não inclua qualquer espécie de estudo crítico sobre a obra.
"É de facto uma reprodução idêntica do original, reproduz o objecto e, nesse sentido é um livro-objecto. Tem, por isso, um valor de fetiche, é por isso mesmo que ele é feito", disse Fernando Cabral Martins.
O académico alertou ainda para o facto de que o que é reproduzido nesta edição não corresponde à edição original, porque Pessoa voltou a fazer correcções já sobre as provas do linótipo, antes da impressão da primeira edição.
"É importante sobretudo retirar o equívoco de que esta é que é a edição original. Não é, a forma final não é aquela", afirmou o professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O escritor, tradutor e investigador Richard Zenith frisou ainda que a principal modificação que o dactiloscrito facsimilado agora editado sofreu foi o próprio título da obra, que do original "Portugal" passou ao final "Mensagem".
"Não é pouca coisa. E Pessoa ainda fez modificações no seu exemplar da própria edição original da obra, tendo em vista uma segunda edição", sublinhou.
Richard Zenith sublinhou que esta edição permitirá aos estudiosos do Fernando Pessoa obterem um contacto mais próximo com "o próprio fabrico" da "poesia epigramática muito concisa de Fernando Pessoa".
Jerónimo Pizarro, investigador do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa e autor de edições críticas da obra de Fernando Pessoa, espera que "este seja o início de edições facsimiladas de outros escritos de Pessoa".
"Mensagem" foi o único livro de poemas em português que Fernando Pessoa publicou em vida, a 01 de Dezembro de 1934.
Para assinalar os 75 anos da publicação, é apresentada hoje a edição especial de "Mensagem" - o poema mítico nacional que Pessoa decidiu publicar exactamente a 01 de Dezembro, por ver nessa edição o sinal de uma "Restauração" espiritual e o emblema da sua preocupação patriótica.
A sessão de lançamento decorre hoje na Biblioteca Nacional, à guarda da qual se encontra esse original do poeta. O livro estará à venda a partir de hoje ao preço de 40 euros.
Na mesma sessão comemorativa organizada pela Biblioteca Nacional de Portugal, Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e Câmara Municipal de Lisboa, intervirão os escritores Eduardo Lourenço, Vasco Graça Moura e Manuel Alegre e o actor Luís Lucas lerá alguns poemas de Pessoa.
No âmbito do programa comemorativo dos 75 anos de "Mensagem", decorrerão, em Lisboa, na FNAC Chiado e na Casa Fernando Pessoa, quarta-feira e dia 09, respectivamente, debates moderados pelo jornalista Carlos Vaz Marques.
"'- É a hora!' O Sentido da 'Mensagem'" é o tema do debate de dia 02, em que participam Miguel Real, Paulo Borges e Manuel Gandra, e que começa às 18:30.
No dia 09, à mesma hora, na Casa Fernando Pessoa, será a vez de José Blanco, Richard Zenith e José Carlos Seabra Pereira falarem sobre "'Mensagem', o Poema, o Prémio e o Estado Novo".
PF/ANC.
Lusa/fim
Etiquetas: literatura, Poesia
“Ainda há alguma característica portuguesa aqui, ainda há bairros simpáticos que são preservados, mas de um modo geral a explosão urbanística, em meu entender, representando progresso económico, não representou progresso humano”, disse Almeida Santos à agência Lusa.
Almeida Santos faz, por isso, uma análise positiva das questões económicas mas, no entanto, afirma que a cidade “construída em séculos de história” se está a perder.
“Faço uma análise por um lado positiva e por outro negativa. Negativa na medida em que o Macau que eu conheci quando cá vim em 1974 era uma jóia, era um território muito agradável que tinha sido construído em séculos de história”, explicou ao salientar que tinha ficado “apaixonado” pela Macau característica e típica que conheceu.
“(Mas) neste momento, Macau tem um surto de desenvolvimento espantoso, acompanhou, digamos assim, o surto de desenvolvimento da própria China, em que Macau se integrou e, felizmente, que se integrou pacificamente também”, afirmou ao salientar que o modelo da cidade actual não é exemplo.
“Macau está a tender a transformar-se num departamento semelhante ao de Hong Kong em que o território diminuto fez com que os prédios subam em altura e, portanto, há aqui uma concentração urbanística que não é agradável, para mim não é agradável. Eu não sei mesmo como é que se consegue respirar em Macau porque, de facto, isto agora é um conjunto de torres e torres erguendo tal como em Hong Kong”, afirmou.
Apesar dos aspectos negativos salientados ao nível da qualidade de vida ou do “progresso humano”, Almeida Santos considera que Portugal “fechou com chave de ouro” a saída de Macau e salientou a forma “extraordinariamente consensual e pacífica” como decorreu o processo de transição.
“Isso foi quase um milagre porque não há muitos casos assim”, considerou.
Sobre as relações com Portugal, Almeida Santos vê Macau e Lisboa a manterem uma “relação de amizade e de cooperação” que preza, mas não deixa de assinalar que a cidade “está a perder as características que tinha” e das quais confessa “alguma saudade”.
JCS/PNE.
Lusa/fim
Etiquetas: Macau
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