I saw the best minds of my generation destroyed by madness, starving hysterical naked,(...)who poverty and tatters and hollow-eyed and high sat up smoking in the supernatural darkness of cold-water flats floating across the tops of cities contemplating jazz ,who wandered around and around at midnight in the railroad yard wondering where to go, and went,leaving no broken hearts,who lounged hungry and lonesome through Houston seeking jazz or sex or soup
29.4.10
COIMBRA, 19 abr (Lusa) - Fofa e apetecível, a Arrufada de Coimbra, especialidade famosa da doçaria conventual coimbrã, pode ser valorizada através da qualificação como Indicação Geográfica Protegida (IGP), defende uma tese de mestrado já apresentada.
A tese, da autoria de Orlanda Duarte, foi apresentada no mestrado em Engenharia Alimentar da Escola Superior Agrária de Coimbra e conclui que este bolo tradicional confecionado na cidade "reúne as condições necessárias para solicitar a valorização do seu nome como IGP".
A história da Arrufada de Coimbra, que se perde nos tempos, está muito ligada ao convento de Sant'Ana mas também é referida nos livros de receita e despesa do Convento de Santa Clara-a-Velha, explicou Orlanda Duarte, que, na sua tese, "tenta demonstrar a ligação" deste bolo à história da cidade e "mostrar a sua relação com esta área geográfica".
"Espécie de pão doce ou bolo lêvedo, de forma redonda, de origem conventual", é feita com farinha de trigo, açúcar, ovos, manteiga, leite, sal e fermento e, por vezes, canela.
Este bolo seco, "simples, mas muito agradável", que causa saudades aos que passaram por Coimbra e que aproveitam deslocações à cidade para se abastecerem nas suas pastelarias, é coroado com uma argola de massa e, segundo Orlanda Duarte, sujeito a uma dupla fermentação, que estará na base da sua reputada leveza e fofura.
"Sobretudo as pessoas antigas, que agora estão fora, vêm procurar a arrufada de antigamente. É um bolo de boa conservação", referiu.
Gerente comercial numa pastelaria da cidade, onde acompanhou o processo de fabrico das arrufadas e o comparou com receituários antigos, Orlanda Duarte concluiu que "se mantém muito fiel ao tradicional e que pode por isso constituir um bom ponto de partida para a caracterização do produto".
Na perspetiva da engenheira agroalimentar, o próximo passo para avançar no processo de qualificação será a constituição do agrupamento de produtores e depois a definição de um produto padrão.
Sublinha ainda a necessidade de caracterizar melhor esta área de negócio em termos de número de produtores, do volume de produção, da caracterização da procura e dos segmentos de escoamento, por entidades oficiais ou no âmbito de trabalhos académicos.
Citada pelos poetas, encomendada por um restaurante da capital na pastelaria onde Orlanda Duarte trabalha, para satisfazer o desejo de clientes locais, a Arrufada de Coimbra é também o bolo de eleição para oferecer quando se visita alguém doente.
"É um produto natural, sem aditivos nem conservantes", disse Orlanda Duarte à agência Lusa, que define a sua tese como "um contributo" para o processo de qualificação da Arrufada de Coimbra como IGP.
A Arrufada de Coimbra é um dos produtos que está a ser estudado pela autarquia no âmbito do processo de qualificação da doçaria conventual e o trabalho de Orlanda Duarte "é uma forma de acompanhar" esse projeto.
Pode ser o "ponto de partida para o caderno de especificações a apresentar para o seu processo de qualificação".
(ACONTECEU este mês a um amigo e a moral da história será esta: estamos aqui e amanhã podemos estar ali, sem quase darmos por ela...abençoemos cada novo dia em que nós e os 'nossos' acordamos sem problemas de maior)
"Tive um Divertículo de Meckel, que infectou, inflamou e rebentou com o meu instestino delgado resultando numa peritonite potencialmente mortal. A coisa tornou-se mais complicada do que deveria ter sido porque o Divertículo de Meckel é algo que apenas afecta 0.04% dos bébés! E quase sempre apenas até aos 2 anos. (Um Divertículo de Meckel é uma má-formação congénita que faz com que o canal umbilical que une o umbigo ao intestino delgado não se desfaça completamente, ficando assim o intestino com um "penduricalho" -o Divertículo-que pode infectar.)
Como já tenho um pouco mais do que dois anos, quando fui às urgências pela primeira vez no dia 13 com dores horríveis no abdómen, nunca lhes passou pela cabeça que fosse um Divertículo de Meckel transformado em peritonite. Assim, considerou-se primeiro que fosse uma infecção urinária, e depois, graças a RX e ecografias, diagnósticou- se Cólica Renal. Fui para casa com doses cavalares de comprimidos e com ordens para voltar dentro de dois dias se tudo estivesse igual ou pior.
Apenas um dia depois, dia 14, a A. e os meus pais já não podiam ver a minha cara de sofrimento e eu já não acreditava na cólica. E assim, fomos a um Urologista privado nessa mesma noite (cunha número 1) que com uns exames dolorosos disse, pode ser tudo, mas cólica não é, você tem que ser visto é já, tenho um colega na urgência que o pode operar hoje mesmo (cunha número 2!).
Meu dito, meu feito, saímos do consultório directo para as urgências e lá encontrei o amigo médico. Novos RX e ecografias e o prognóstico variava entre prostatite, colite, apendicite e não-faço-ideiaite! Acabou-se por concluir que deveria ser não-faço ideiaite. Dizem os melhores manuais médicos que nesse caso o melhor é esperar para ver ou abrir para ver.
Sendo eles cirurgiões, gostam mais de abrir do que esperar e foi o que fizeram mas com palavreado mais caro ("operação exploratória sem diagnóstico") . Na madrugada de dia 15, naifa na mão, os médicos puseram-me a tripa cá fora, descobriram uma infecção galopante e generalizada, encontraram o Divertículo, cortaram e cozeram onde deviam, e com o balanço limparam-me também o apéndice. Depois, foi fechar e coser.
A coisa custou-me 25 pontos, bem agrafadinhos, e uma semana na Cirurgia II, a soro, analgésico e antibiótico incluindo uns dias divertidos com sonda urinária, sonda gástrica e sonda respiratória. Apesar de ter passado uma semana sem comer e sem café parece que saí a ganhar. A peritonite tinha match-point sobre mim e eu estava a uns horitas de um final infeliz. (Aparentemente morreu esta semana um tipo de 48 anos também com Divertículo tornado peritonite aqui nos HUC-será menos raro do que dizem?)
Agora estou com baixa de mais 15 dias, um mês sem conduzir, e dois meses com uma cinta de suporte e sem poder ajudar lá em casa (oh não! e logo eu que gosto de carregar compras e arrumar a louça!). As dores são muito menores agora, mas ficam piores quando estou sentado ou deitado. De pé é o menos mau. Tiro os pontos na segunda.
Curiosidade final: esta aventura alterou uma característica fundamental da minha personalidade. Qual terá sido? Não, não virei sportinguista. ... não adivinham?.. .Não consigo beber café! Se tiverem acções da Delta, vendam! Prevejo problemas de escoamento de stock..."
O usurário empilhando riqueza tal como a coruja alimentando as crias As crias crescem e devoram a mãe, muitos bens acabam por engolir quem os tem. Distribuídos em redor, crescem as bençãos, aferrolhados em casa, sobrevêm as calamidades. Não há bens, não há calamidades, melhor agitar as asas azuis nas nuvens.
TANTOS ranchos e bandas filarmónicas eu vi neste coreto, quando era puto. Lembro-me que, nessas ocasiões, que aconteciam normalmente no Verão, os meus pais me costumavam mimar com gelados Olá, que me mantinham entretido ao longo dos espectáculos:
Figueira da Foz, Coimbra, 20 abr (Lusa) – A Câmara da Figueira da Foz anunciou hoje que pretende repor o coreto retirado do Jardim Municipal, na baixa da cidade, aquando das obras ali realizadas há cinco anos, estando a elaborar um projeto de requalificação.
Em setembro de 2005 o executivo liderado pelo PSD inaugurou as obras de requalificação do jardim, orçadas em mais de um milhão de euros, intervenção que gerou polémica na cidade, pelas alterações introduzidas.
Desapareceram dois lagos, um dos quais continha um coreto situado em plano elevado, palco de espetáculos vários, substituído por uma pala branca cuja instalação foi alvo de diversas críticas.
Por motivos de segurança foi ainda removida a sebe que circundava o jardim.
A devolução do coreto constava das promessas eleitorais do atual presidente, João Ataíde, e vai agora ser concretizada, assegurou hoje o vereador do pelouro do Ambiente, António Tavares.
A requalificação, ainda “em esboço”, vai dar lugar a um projeto que “inclui o coreto e um coberto vegetal que garanta alguma intimidade sem perturbar a segurança de quem procura o jardim”, frisou.
O novo coberto vegetal “pretende dar algum colorido ao jardim, cuja ausência é uma queixa frequente”, acrescentou.
O espaço, situado entre o tribunal e o mercado, em zona de fronteira entre a baixa da cidade e o chamado Bairro Novo, de características turísticas, vai ainda ganhar uma nova acessibilidade no topo norte, complementar às atuais a sul e nascente/poente.
Por outro lado, serão criadas três praças, uma vocacionada para a restauração e lazer, aproveitando a atual pala e os balneários do topo sul, reconvertidos em bar e esplanada.
Do lado norte, junto ao parque infantil, outra praça incluirá uma biblioteca, que em tempos ali funcionou.
Para além do coreto, a situar em zona central relvada, também a estátua da “preguiça”, representada por uma figura deitada, vai regressar ao Jardim Municipal, disse o vereador.
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(…) NOS dias nevoentos fecho as janelas, acendo a luz forte e deito-me no tapete.
Leio ou penso. Ou então fumo, enquanto as camadas de silêncio se sobrepõem, e as mais pesadas descem e as mais leves se tornam pesadas, até ser impossível destruir o silêncio.
É fascinante, debaixo de uma luz que brilha tanto.
Lá fora, a terra - a terra das criaturas que se aproximam uma das outras, se tocam e falam.
O silêncio é sólido, iluminado por cima, aquecido pelos lados.
Durante seis meses fumo e leio, estendido no tapete.
Depois chega o verão, e subo à montanha, e vou para o mar.
Rebento de sol e água, do odor a terra quente e agulhas de pinheiro.
Estou tremendamente forte.
(…)
apresentação do rosto herberto helder editora ulisseia 1968
UMA jornalista da revista Sábado pediu-me um depoimento para um artigo sobre o ex-Provedor de Justiça, que faleceu no domingo à noite. Não tinha muito tempo para responder, mas dei o seguinte testemunho:
"Em relação a Nascimento Rodrigues, escrevi há uns meses o seguinte:
"Sei que não é propício dizer isto na era da política espectáculo. E não o digo por ter sido seu colaborador, afirmo-o enquanto cidadão português, com imparcialidade. Existissem mais dirigentes e governantes do calibre do ex-Provedor de Justiça e o país já teria há muito saído da porca miséria em que está secularmente atolado, talvez desde os tempos de D. João II"
Isto não é um desabafo post-mortem. Não foi escrito neste momento, mas mantenho. Se quiser, pode citar.
Por outras palavras, quer isto dizer que NR foi, pelo que pude ver, um servidor público exemplar. Tinha um alto sentido da dignidade institucional do cargo que desempenhava, por isso era discreto. Não gostava de ondas desnecessárias e sabia que o seu trabalho teria melhores resultados se dialogasse construtivamente com as instituições públicas. Isto porque a Provedoria é um órgão consultivo e necessita da boa colaboração dessas instituições. Trabalhava muito, empenhava-se na análise dos processos e preocupava-se com a eficiência da actuação da Provedoria de Justiça. Sob os seus dois mandatos (de quatro anos cada) foram aumentando gradualmente o número de queixas entradas e a quantidade de processos instruídos e resolvidos a favor dos queixosos.
Em relação ao trabalho, posso falar dos aspectos relacionados com a comunicação social. É certo que NR foi criticado por não aparecer mais vezes, por não dar muitas entrevistas. Mas tinha o cuidado de responder rigorosamente a todas as solicitações que lhe eram feitas pelos órgãos de comunicação social, que eram diárias. Sempre que era pedida informação sobre um determinado processo,essa informação era disponibilizada. Mais uma vez, não lhe interessava o espectáculo ou as polémicas vãs. Prestava a informação ao público de forma serena e sem emproamentos.
Os últimos meses foram penosos. Eu não fiquei até ao fim, vim para Macau em Novembro e ele ainda teve que ficar mais uns meses à espera que a AR se decidisse. Mas continuou a trabalhar normalmente. Lembro-me que, às vezes, tinha desabafos. Era céptico em relação à qualidade da classe política e mesmo em relação ao futuro do país. Isso angustiava-o claramente, porque era um patriota, no bom sentido da palavra. O seu desagrado ficou bem evidente nas entrevistas que deu ao Expresso e depois na renúncia. Penso que não foi justo o que lhe fizeram. Era um homem que estava doente e que já tinha feito o seu serviço público ao longo de décadas, deviam ter tido mais consideração para com ele.
E é tudo, diga-me se tiver mais alguma questão, ou se quiser algum complemento. Recomendo também a leitura do blog dele, que é uma espécie de despedida, como ele escreve a certa altura:
"O 'Ouvidor do quimbo' é, assim, um título de simbiose, pois advém quer de Portugal, que é minha Pátria, quer de Angola, que é a minha Terra. Pretende ser um blogue de memórias e de saudades, de poesia, de estórias e de comentários, incluindo comentários políticos, os melhores para a gente se rir. Será também uma forma de deixar aos meus treze netos um rasto meu, porque, pela ordem natural das coisas, sobretudo os mais pequenos é provável que dele nada retenham.
No mais, caro caminhante de passagem por aqui, nunca se esqueça daquele provérbio saloio que diz assim: 'se não gostas do que lês, pois não leias'; ou, se preferir um provérbio ganguela, então escute este:'um homem não é um jacaré. Um jacaré não é um homem. Mas o jacaré come o homem'."
Isto são os blues na voz de um homem que, pela sua condição de quase escravo, os podia cantar como ninguém: "Não te importes se as pessoas se rirem na tua cara".
A Ana Castro esteve a rever a Macau da sua infância há uns meses e tirou belas fotos da cidade, que se podem ver aqui. Recomendo o visionamento em slide show.
Frank(2) settled down in the Valley(3) and he hung his wild years on a nail that he drove through his wife's forehead He sold used office furniture out there on San Fernando Road and assumed a 30,000 dollar loan at fifteen and a quarter percent put a down payment on a little two bedroom place
His wife was a spent piece of used jet trash Made good Bloody Mary's Kept her mouth shut most of the time Had a little Chihuahua named Carlos(4) that had some kind of skin disease and was totally blind
They had a thoroughly modern kitchen Self-cleaning oven, the whole bit Frank drove a little sedan They were so happy
One night Frank was on his way home from work He stopped at the liquor store Picked up a couple of Mickey's Big Mouths(5) Drank 'em in the car, and with a Shell station he got a gallon of gas in a can Drove home, doused everything in the house Torched it Parked across the street laughing Watching it burn All Halloween orange and chimney red Then Frank put on a top forty station Got on the Hollywood Freeway and headed North(6)
Never could stand that dog
Notes:
(1) Franks Wild Years: - Tom Waits (1983): "Charles Bukowski had a story that essentially was saying that it's the little things that drive men mad. It's not the big things. It's not World War II. It's the broken shoe lace when there is no time left that sends men completely out their minds. So this is kind of in that spirit. Little of a Ken Nordine flavour. Ronnie Barren alias Rev. Eather from New Orleans, Lousiana, on Hammond organ and Larry Taylor, originally with Canned Heat, on dog house. I think there is a little bit of Frank in everybody" (Source: "Tom Waits - Swordfishtrombones". Island Promo interview, 1983) - Tom Waits (1983): "Crumbling beauty, Frank is a little bit of that American dream gone straight to hell. Frank is more of a commentary on real estate brokers and insurance investigators and defense attorneys, That fear, that button down, 8 o'clock, the whistle blows, Bermuda shorts approach to life. I've never like chihuahuas" (Source: Unidentified Swordfishtrombones Interview (interviewer's tape). Date: 1983/ 1984) - Tom Waits (1983): "Insurance investigator in California. Just eavesdropping. Added my own funhouse mirror" (Source: "Tom Waits For No Man". Melody Maker. Brian Case. October 29, 1983) - Tom Waits (1983): "Frank's Wild Years" He was a real estate agent that I met. It's a salute to the kind of guy l want to grow up to be some day "Frank hung his wild years on a nail he drove through his wife's forehead." It's a cathartic dream" (Source: "The Beat Goes On" Rock Bill magazine (USA). October 1983, by Kid Millions) - Barney Hoskyns (1985): Did his wife die in the fire? TW: "No, I didn't want to give the impression that she went up in the smoke. She was at the beauty parlour." BH: But the dog. TW: "The dog, yeah, the dog may have..." (Source: "The Marlowe Of The Ivories". New Musical Express magazine. Barney Hoskyns. May 25, 1985) - Pete Silverton (1986): "At the end of the song Frank burns the house down with the dog inside. Does he get charged with arson?" TW: "No, he goes to Vegas, ends up dreaming his way back home." PS: "And the dog's gone?" TW: "The dog has disappeared" (Source: "Waits Happening" Beat magazine 1986, by Pete Silverton) - Gavin Martin (1985): How did 'Frank's Wild Years' turn into a musical? TW: "The song was like a fortune cookie, after I wrote it I thought what happened to this guy. Everybody knows guys like that, people you haven't seen in a long time, what happens to these people? What happened to John Chrisswicky? Oh Jesus, John's second wife left him and he went to work in a slaughterhouse for a while. Then he was in a rendering unit, of course his dad was always in the wine business that didn't interest John, I hear he ended up as a mercenary soldier." "People go through these permutations in different stages of their life, perceived by someone else it can look strange. I imagined Frank along those lines. Y'see my folks split up when I was kid and ... hey, look, let me give you $100 and I'll lie down on the couch over there, you take notes and see if we can't get to the bottom of this" (Source: "Hard Rain". New Musical Express: Gavin Martin. October 19, 1985) - Q (1986): Why is Franks Wild Years the song so short? TW: "Well I kind of said what I had on my mind and then decided to pack it up and go home. Some of it is inspired by Ken Nordine who's a real hero of mine. I love his thought process and his word jazz and his stories, they're like movies for the ears" (Source: "WXRT-FM Radio Interview" Date: Chicago. July 11, 1986) - Mark Kemp (2006): "But just who was that Frank character? Was he named after Zappa? After all, the short narrative "Frank's Wild Years," from Swordfishtrombones, had been dedicated to Frankie Z. Tom Waits: "Gee, I don't know," Waits says. "My dad's name is Jesse Frank. It's just a name. It's just a guy I half made up. My dad left the family when I was young, so you know, that's pretty eventful. I may have been telling some of that story-'He got on the Hollywood Freeway and headed north/Never could stand that dog'-it was probably a reaction to that. I was rewriting the story and putting it in my own language" (Source: "Tom Waits: Weird Science". Harp magazine (USA). December 1, 2006. Telephone interview by Mark Kemp)
(2) Frank: This fictional character gave rise to the theatre production: "Frank's Wild Years". For this production Frank was renamed Frank O'Brien, in stead of Frank Leroux. Waits' father's first name is Frank.
(3) The Valley: San Fernando Valley Los Angeles, CA.
(4) Had a little Chihuahua named Carlos: A very small dog of a breed originating in Mexico, having pointed ears and a smooth coat
(5) Mickey's: American malt beer. Made by Hireman. Alcohol content: 6.0%. Its green-colored bottle and the name of "Mickey's" are popular among young people. Its big top is easy to open, and you can drink out of it as if you are drinking from a glass. Its characteristically strong flavor of malts is different from other American water-like beers.
(6) Got on the Hollywood Freeway and headed North: 101 Hollywood Freeway Los Angeles, one of the busiest freeways in the US (US 101, SR 101). Generally a "freeway" is a grade separated divided highway designed for high speeds. Contrary to popular belief, a freeway is not a highway "free" from tolls. The "free" in freeway instead refers to a legislative definition passed by the California Legislature in 1939 which provided for a highway that would be free of encroaching properties and which provided for control of access. At the time this was very controversial since property owners next to the road could have no rights of direct access." Heading North on the Hollywood Freeway would mean one is driving in the direction of Bakersfield, Fresno, San Francisco
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