29.11.10

THE United States was catapulted into a worldwide diplomatic crisis today, with the leaking to the Guardian and other international media of more than 250,000 classified cables from its embassies, many sent as recently as February this year.

At the start of a series of daily extracts from the US embassy cables – many designated "secret" – the Guardian can disclose that Arab leaders are privately urging an air strike on Iran and that US officials have been instructed to spy on the UN leadership.

These two revelations alone would be likely to reverberate around the world. But the secret dispatches, which were obtained by WikiLeaks, the whistleblowers' website, also reveal Washington's evaluation of many other highly sensitive international issues.

Veja o muito interessante artigo do The Guardian (e os respectivos links) aqui.

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27.11.10

25.11.10

Pensamento do dia

ENTÂO, nesse caso, com a devida vénia.
NUNCA houve tantos licenciados em Portugal. E nunca foi tão difícil para os jovens encontrar emprego. As centrais sindicais dizem que a greve geral também é feita em nome desta geração que se pode perder, entre a precariedade e o apelo da emigração.
Chamou-me a atenção a manchete de hoje do Público.

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DURANTE mais de dois anos, o jornalista Nuno Ferreira andou por caminhos escondidos e aldeias abandonadas de Portugal e descobriu um país que está a perder a memória.

Podia ter sido de bicicleta, mas eu não percebo nada de bicicletas. A pé, era mais de acordo com a minha personalidade. Gosto de fazer as coisas devagar, lentamente. Se fosse preciso, parava num sítio e ficava a conversar com as pessoas durante algum tempo. A pé, a abordagem das paisagens e das pessoas é completamente diferente. A partir de determinada altura, uma pessoa apaixona-se por isto e já não quer de outra forma. Não tinha descoberto muita coisa se não fosse a pé. E tinha de fazer isto sozinho. É o meu próprio ritmo, eu é que decido o que vou fazer a seguir, chegar a uma terra e decidir ficar ali, alterar o meu roteiro. Porque a ideia era encontrar o Portugal que não aparece na televisão, que só se vê quando há incêndios. O interior.

Excelente registo, continua aqui.

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23.11.10

António Félix da Costa


António Félix da Costa, originally uploaded by BARBOSA BRIOSA.

O piloto conseguiu, na semana passada, o terceiro melhor tempo no dia de testes de F1 reservados a “rookies” (estreantes), no circuito Yas Marina, em Abu Dhabi. Aos comandos de um Force India-Mercedes, ficou apenas atrás de pilotos que guiavam um Red Bull-Renault e um McLaren-Mercedes. Em declarações prestadas ontem ao JTM, Félix da Costa confessou a sua “surpresa” com a experiência de conduzir um F1. “É óbvio que ver de fora é uma coisa e estar dentro de um carro desses é algo completamente diferente. O nível físico também tem importância e foi bom fazer o teste para perceber a que nível físico tenho que chegar para estar capaz de guiar um F1 durantes um GP inteiro.”
E quais são as diferenças entre um F1 e um F3? “É quase incomparável. Estes carros são uma escola. O F1 tem mais 600 cavalos do que este carro, tem travões de carbono, tem 300 quilos de aerodinâmica. É tudo diferente, a maneira de guiar acaba por ser a mesma, mas passa-se tudo muito mais depressa. Antes de me sentar num F1, tive uma grande ajuda da equipa — a Force India -, por isso, na teoria, eu sabia mais ou menos o que tinha que fazer. Mas a prática é muito diferente.”

20.11.10

ORA aqui está, diz a Rititi e eu subscrevo:

"Lisboa, apesar de colinas e da luz e das vistas desde a minha casa e desse cheiro a lavado, Lisboa com o seu ritmo e o seu tempo, com esses turistas babados no miradouro de São Pedro de Alcântara, não é um postal. É uma cidade muitas vezes impraticável, um caos no inverno com as chuvas a colapsar sarjetas e ruas, humidades que se pegam às paredes dos edifícios e aos cabelos, eléctricos que não passam, águas que transformam a calçada portuguesa numa arma assassina; uma cidade que no verão nos sofoca, que aos fins de semana fica deserta, uma capital sem centro, sem gente, sem vontade de ir beber um copo à quinta feira, uma cidade enfiada em casa cheia de frio e com a manta pelos joelhos e com preguiça de ir passear os filhos ao parque. E mesmo que houvesse um hipotético e mais que improvável trabalho bem pago à minha espera nesse lado da fronteira, voltar a Lisboa apresenta-se como um exercício de masoquismo alucinado – só de me imaginar a empurrar um carrinho de bebé feita doida pela Calçada da Estrela acima até me dá uma coisinha má – e morreria de saudades destas pequenas guloseimas que fazem de Madrid uma espécie de aldeia onde se fingem hábitos provincianos para não nos sentirmos perdidos e tão sozinhos. Essas cañitas de fim de tarde assim que começa o bom tempo, o Retiro como jardim de casa, a tradição do cozido madrileno com os amigos, mais não são que entreténs para passar o tempo nesta cidade que não tem mar, nem rio, nem pais onde ir almoçar ao domingo. Porque Madrid não é minha, não sou daqui, ninguém é daqui. Fazemos de conta, brincamos a fazer do bairro em que vivemos o nosso bairro, copiamos tradições, fingimos que as festas de San Isidro, ou da Almudena, ou da Paloma são nossas. Mas não são. Ao contrário de Lisboa. A Lisboa sempre senti que pertencia, apesar da chuva, das ruas escuras, do desagradável do inverno, da tristeza dessas terças feiras vazias de gente, dos parques infantis sem crianças, do queixume. E agora que tenho dois filhos não os posso obrigar a viver numa cidade tristonha mas bonita, deprimida mas romântica, nossa mas solitária. Por isso Madrid agarra-me mais que Lisboa, o que é uma pena, porque eu adoro Lisboa e queria tanto rever-me naquelas colinas, educar os meus filhos em português, habituar-nos a passear pela praia em Abril, ter a certeza de um bom prato de sopa em qualquer tasca. E saber-me cada vez mais longe da cidade que mais amo enche-me o coração de saudade. Que pena."

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18.11.10

Pensamento do dia

HERMINIUS veio e trouxe consigo a sua família comigo
O Lonely Planet acaba de editar um guia de viagens com as suas escolhas dos melhores locais para visitar em 2011, com listas de cidades, países, regiões, locais com melhor custo-benefício e experiências "a não perder.No livro "Best in Travel 2011" há valores seguros como Nova Iorque – a primeira escolha na lista de cidades – e surpresas como a Albânia – número um na lista de países a visitar. A escolha da Big Apple é justificada com a abertura do memorial nacional do 11 de Setembro, enquanto o país dos Balcãs vale pelas suas “praias azuis, boa cozinha, locais históricos, vida nocturna, aventuras não muito caras e a possibilidade de viagens não planeadas à moda antiga com locais que recebem turistas, ainda uma novidade, de braços abertos”, explica o guia. (in Público)

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17.11.10


15.11.10

SEMPRE gostei deste gajo, é um dos gajos com mais classe em Portugal.

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14.11.10

NUMA altura em que continua sem resposta uma incómoda interpelação, convém recordar este muito interessante trabalho sobre como se ganha dinheiro por contrato. Foi um dos melhores que vi publicado nos últimos dois anos de RAEM.

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13.11.10

GOSTAVA dele porque era ele porque era eu.

11.11.10

DITOS de Confúcio

A pessoa de bem e a pessoa vulgar


Confúcio disse:
A pessoa de bem dá mais valor aos bens espirituais, a pessoa vulgar dá mais valor aos bens materiais."

Para a pessoa de bem, o interesse particular desaparece diante do interesse geral. Para a pessoa vulgar é o interesse geral que desaparece diante do interesse individual.

A pessoa de bem é muito exigente consigo mesma, a pessoa vulgar é mais exigente com os outros.

A pessoa de bem espera que haja justiça, a pessoa vulgar só espera obter favores.

A pessoa de bem sabe o que é justo, a pessoa vulgar só sabe dos seus interesses.

A pessoa de bem procura a harmonia e não o conformismo, a pessoa vulgar procura o conformismo e não a harmonia.

A pessoa de bem tem uma alma generosa, a pessoa vulgar tem um espírito mesquinho.

A pessoa de bem tem dignidade, mas não é altiva. A pessoa vulgar é altiva, mas não tem dignidade.

A pessoa de bem realça as qualidades e não os defeitos dos outros. A pessoa vulgar faz o contrário.

A pessoa de bem é como o vento, a pessoa vulgar é como a erva: quando o vento sopra,a erva inclina-se.

10.11.10

ORA, aqui está um prémio merecido. O homem escreveu um livro fora de série, que é o "budapeste". Os outros não são tão bons, na minha opinião, mas o seu talento lírico (que criou tantas canções inesquecíveis) vai sempre surgindo, tornando apetecíveis todas essas leituras.

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9.11.10

USOU o seu computador para comunicar com amigos sobre os protestos de rua que aconteceram há dois anos no Tibete e foi detida, acusada de divulgar informações ilegítimas sobre as manifestações que então aconteciam. O caso da tibetana Norzin Wangmo foi considerado pelo South China Morning Post como “um exemplo do lado negro da espionagem feita através da Internet, onde pessoas que são vistas como ameaças ao Estado são o alvo, incluindo cidadãos comuns, académicos, diplomatas, jornalistas, trabalhadores em organizações de defesa dos Direitos Humanos e executivos”.
Numa reportagem publicada a 26 de Setembro, o diário de Hong Kong dava conta de casos de detenções que suscitam perplexidade e citava especialistas em segurança informática, que acreditam que o Governo chinês recebe informações sobre as comunicações trocadas entre internautas, recorrendo a uma rede “de contornos sombrios, que inclui a comunidade ‘hacker’, redes de crime organizado e agências de segurança governamentais e militares”.
Afinal, qual é o grau de privacidade dos dados que se trocam através da Internet em Macau? Podem ser vistos apenas pelos destinatários das mensagens, como seria suposto? Qual tem sido o nível de intrusão de ‘hackers’ em sistemas informáticos sediados localmente? E qual é o grau de percepção dos riscos por parte dos utilizadores de Internet da região? Perguntas colocadas a um especialista em segurança informática, à Polícia Judiciária (PJ) e à CTM, única fornecedora de serviços de Internet na região.

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8.11.10


É já o segundo livro que Joaquim Magalhães de Castro lança este ano. Depois de “Viagem ao tecto do mundo – O Tibete desconhecido”, o autor residente em Macau publica “No mundo das maravilhas – Viagem ao Património de Origem Portuguesa do Uruguai a Omã”, que integra as secções sul americana e africana (da ÁSIA, apenas consta Omã) do seu périplo por 27 monumentos de origem portuguesa espalhados pelo mundo, que haviam sido pré-seleccionados para o concurso “Sete Maravilhas de Origem Portuguesa”.
A obra foi publicada em Setembro em Portugal e já está disponível na Livraria Portuguesa, em Macau. Saiba um pouco mais sobre as andanças de Castro, um genuíno andarilho português, aqui.

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6.11.10

COMO eu gostava desta atitude à 'poseur' nos meus tempos de universitário:

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3.11.10

Pensamento do dia

VAMOS ver, na segunda feira, qual é o entendimento dos mercados.
Em Macau: Em Lisboa:
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