9.11.10

USOU o seu computador para comunicar com amigos sobre os protestos de rua que aconteceram há dois anos no Tibete e foi detida, acusada de divulgar informações ilegítimas sobre as manifestações que então aconteciam. O caso da tibetana Norzin Wangmo foi considerado pelo South China Morning Post como “um exemplo do lado negro da espionagem feita através da Internet, onde pessoas que são vistas como ameaças ao Estado são o alvo, incluindo cidadãos comuns, académicos, diplomatas, jornalistas, trabalhadores em organizações de defesa dos Direitos Humanos e executivos”.
Numa reportagem publicada a 26 de Setembro, o diário de Hong Kong dava conta de casos de detenções que suscitam perplexidade e citava especialistas em segurança informática, que acreditam que o Governo chinês recebe informações sobre as comunicações trocadas entre internautas, recorrendo a uma rede “de contornos sombrios, que inclui a comunidade ‘hacker’, redes de crime organizado e agências de segurança governamentais e militares”.
Afinal, qual é o grau de privacidade dos dados que se trocam através da Internet em Macau? Podem ser vistos apenas pelos destinatários das mensagens, como seria suposto? Qual tem sido o nível de intrusão de ‘hackers’ em sistemas informáticos sediados localmente? E qual é o grau de percepção dos riscos por parte dos utilizadores de Internet da região? Perguntas colocadas a um especialista em segurança informática, à Polícia Judiciária (PJ) e à CTM, única fornecedora de serviços de Internet na região.

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