30.6.10
QUASE quarenta anos após a morte de Jim Morrison, estreou recentemente o único documentário de longa duração dedicado à história da mítica banda norte-americana The Doors. Oliver Stone já havia feito uma abordagem ficcional com o filme que realizou em 1991, onde Val Kilmer interpretava o papel do cantor e poeta. Desta vez, Tom DiCillo lança-se à tarefa de contar a história dos Doors, num documentário que tem o nome de uma das mais conhecidas canções do grupo: “When You’re Strange”. A narração está a cargo de Johnny Depp, que assim se associa de novo a um dos principais nomes da chamada ‘contracultura’ americana, como fez quando interpretou as figuras de Hunter S. Thompson em “Fear and Loathing in Las Vegas” (neste momento, está em fase de pós-produção “The Rum Diary”, no qual Deep volta a protagonizar uma personagem baseada em Thompson) e de Jack Kerouac, em “The Source”.
Um fã assumido da banda e de todo o imaginário “beatnick”, Johnny Deep não poupa elogios ao resultado final do trabalho de Tom DiCillo, o convidado para realizar um projecto que partiu da vontade dos três membros da banda ainda vivos. “Ao ver as imagens hipnóticas e, até agora, inéditas de Jim, John, Ray e Robby, senti que estava a experimentar tudo aquilo pelos seus olhos. Como um documentário de ‘rock n’ roll’, ou qualquer tipo de documentário, pura e simplesmente não há melhor do que este. Foi uma honra estar envolvido e é dos trabalhos que tenho mais orgulho em ter feito”, afirmou Depp.
Com a duração de 90 minutos, “When You’re Strange” já foi mostrado nos festivais de cinema de Sundance, Berlim, Deauville e San Sebastian. Em Fevereiro, esgotou sessões na vigésima quinta edição do festival de Santa Bárbara. Tal como muitas gravações de registos áudio da banda que têm vindo a ser apresentadas ao longo dos tempos, os produtores do documentário gabam-se de mostrar imagens inéditas dos “Doors”, que, segundo afirmam, “trazem uma nova perspectiva ao impacto revolucionário da sua música e herança”.
Imagens pouco inéditas
O documentário cobre, de facto, todo o período que medeia entre a formação da banda, em 1965, quando o quarteto se conheceu na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e 1971, quando Morrison morreu, em Paris, provavelmente vítima de uma overdose, embora a causa oficial do óbito tenha sido ataque cardíaco. A avaliar pelo ‘trailler’, no entanto, a maioria das imagens apresentadas como originais fazem parte de um filme experimental rodado em 1969 pelo próprio cantor e por amigos. Morrison estudou cinema na UCLA - onde foi colega de Francis Ford Coppola - e tinha pretensões a ser um cineasta. Fruto dos seus proventos enquanto estrela de rock, financiou as filmagens de uma história que explora um tema que lhe era caro. Trata-se de "HWY: An American Pastoral", no qual Morrison faz o papel de um homem que anda à boleia pelo deserto, sem que se saiba que destino ou intenções tem.
O filme nunca chegou a ser terminado nem exibido comercialmente, portanto pode ser desconhecido para a maioria dos espectadores. Mas não é verdade que seja inédito. Foi mostrado, por exemplo, em meados dos anos 90 no Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, numa sessão que contou com a presença de Frank Lisciandro, amigo da estrela e um dos assistentes de realização. Está também disponível na internet.
Em entrevista ao Miami Herald, o guitarrista Robby Krieger, hoje com 64 anos, fez uma comparação entre o documentário agora estreado e o filme de Oliver Stone, que popularizou a história dos Doors. “Penso que é um complemento perfeito, porque mostra o outro lado da realidade dos Doors. Sou capaz de apostar que, daqui a cinco anos, passarão os dois filmes de seguida na televisão”, disse. “Espero que as pessoas que tenham visto o filme de Oliver Stone possam ver este documentário, para discernirem o que era realidade e aquilo que não era. No ‘biopic’, achei que a música era boa e que Val Kilmer faz um grande papel. Mas a forma como Jim e a banda eram retratados não era correcta. Quando alguém tenta pôr palavras na boca de outro... aquele guião era mau. Neste caso, com o nosso filme, o espectador vê exactamente como Jim falava e que tipo de pessoa era. Fica-se com uma melhor noção disso”, complementou Krieger.
E assim, com “When You’re Strange”, se marca mais um episódio na vida pós-morte do “rei largarto”. O homem que, no poema “Uma Oração Americana”, perguntava: "Did you have a good world when you died? Enough to base a movie on?" [“Tiveste um bom mundo quando morreste? O suficiente para basear um filme?”] Morrison, cuja chama durou apenas 27 anos, teve vida para mais do que um filme, como agora se comprova.
TEXTO: PB
Um fã assumido da banda e de todo o imaginário “beatnick”, Johnny Deep não poupa elogios ao resultado final do trabalho de Tom DiCillo, o convidado para realizar um projecto que partiu da vontade dos três membros da banda ainda vivos. “Ao ver as imagens hipnóticas e, até agora, inéditas de Jim, John, Ray e Robby, senti que estava a experimentar tudo aquilo pelos seus olhos. Como um documentário de ‘rock n’ roll’, ou qualquer tipo de documentário, pura e simplesmente não há melhor do que este. Foi uma honra estar envolvido e é dos trabalhos que tenho mais orgulho em ter feito”, afirmou Depp.
Com a duração de 90 minutos, “When You’re Strange” já foi mostrado nos festivais de cinema de Sundance, Berlim, Deauville e San Sebastian. Em Fevereiro, esgotou sessões na vigésima quinta edição do festival de Santa Bárbara. Tal como muitas gravações de registos áudio da banda que têm vindo a ser apresentadas ao longo dos tempos, os produtores do documentário gabam-se de mostrar imagens inéditas dos “Doors”, que, segundo afirmam, “trazem uma nova perspectiva ao impacto revolucionário da sua música e herança”.
Imagens pouco inéditas
O documentário cobre, de facto, todo o período que medeia entre a formação da banda, em 1965, quando o quarteto se conheceu na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e 1971, quando Morrison morreu, em Paris, provavelmente vítima de uma overdose, embora a causa oficial do óbito tenha sido ataque cardíaco. A avaliar pelo ‘trailler’, no entanto, a maioria das imagens apresentadas como originais fazem parte de um filme experimental rodado em 1969 pelo próprio cantor e por amigos. Morrison estudou cinema na UCLA - onde foi colega de Francis Ford Coppola - e tinha pretensões a ser um cineasta. Fruto dos seus proventos enquanto estrela de rock, financiou as filmagens de uma história que explora um tema que lhe era caro. Trata-se de "HWY: An American Pastoral", no qual Morrison faz o papel de um homem que anda à boleia pelo deserto, sem que se saiba que destino ou intenções tem.
O filme nunca chegou a ser terminado nem exibido comercialmente, portanto pode ser desconhecido para a maioria dos espectadores. Mas não é verdade que seja inédito. Foi mostrado, por exemplo, em meados dos anos 90 no Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, numa sessão que contou com a presença de Frank Lisciandro, amigo da estrela e um dos assistentes de realização. Está também disponível na internet.
Em entrevista ao Miami Herald, o guitarrista Robby Krieger, hoje com 64 anos, fez uma comparação entre o documentário agora estreado e o filme de Oliver Stone, que popularizou a história dos Doors. “Penso que é um complemento perfeito, porque mostra o outro lado da realidade dos Doors. Sou capaz de apostar que, daqui a cinco anos, passarão os dois filmes de seguida na televisão”, disse. “Espero que as pessoas que tenham visto o filme de Oliver Stone possam ver este documentário, para discernirem o que era realidade e aquilo que não era. No ‘biopic’, achei que a música era boa e que Val Kilmer faz um grande papel. Mas a forma como Jim e a banda eram retratados não era correcta. Quando alguém tenta pôr palavras na boca de outro... aquele guião era mau. Neste caso, com o nosso filme, o espectador vê exactamente como Jim falava e que tipo de pessoa era. Fica-se com uma melhor noção disso”, complementou Krieger.
E assim, com “When You’re Strange”, se marca mais um episódio na vida pós-morte do “rei largarto”. O homem que, no poema “Uma Oração Americana”, perguntava: "Did you have a good world when you died? Enough to base a movie on?" [“Tiveste um bom mundo quando morreste? O suficiente para basear um filme?”] Morrison, cuja chama durou apenas 27 anos, teve vida para mais do que um filme, como agora se comprova.
TEXTO: PB
Etiquetas: Música
28.6.10
27.6.10
Miséria
"NÃO vale a pena falar sobre o caderno de encargos que Sarkozy e Merkel impuseram a Portugal. Nem da caricata submissão e das contradições do primeiro-ministro. Para efeitos práticos, José Sócrates não existe. Como logo viu O Inimigo Público, ainda não lhe disseram que já deixou de governar. Está em S. Bento como estaria uma planta, à espera do momento próprio de ser removido. É uma espécie de delegado regional da "Europa" ou, se preferirem, um moço de recados, com um emprego temporário e, ainda por cima, vexatório. No meio dos triunfos do Benfica e da visita do Papa e, à parte uma frase melancólica ou um adjectivo de passagem, ninguém reparou que o país sofreu a maior humilhação nacional deste último século. O que mostra aonde chegou o país, mas também o que sempre foi a "Europa".
Poderia ser de outra maneira? Não parece. Como contar com a mais vaga "solidariedade" ou sequer delicadeza do sr. Sarkozy ou da sra. Merkel, que não nos conhecem ou têm qualquer motivo para gostar de nós? Para quem nos paga (e de certa maneira somos todos pagos) não passamos de um povo inferior e semibárbaro, que gasta prodigamente o dinheiro que não ganhou e que depois vem de mão estendida pedir esmola. Os ricos não respeitam mendigos; de maneira geral, correm com eles. Sobretudo, correm com os mendigos que não percebem, ou fingem que não percebem, o seu lugar no mundo e tentam aldrabar o próximo e viver a crédito. Para a Alemanha e para a França, os portugueses, como os gregos, merecem uma boa lição e muita cautela, não os leve a natureza, como de costume, para maus caminhos.
Custa engolir isto ao fim de vinte anos de retratos de família e da imunda cegarrega da "união". Só que nunca houve "união". As grandes potências da Europa - a Alemanha, a Inglaterra e a França - não desapareceram e continuaram a desprezar por convicção e hábito os semicafres do Mediterrâneo e do Leste, que se dignam proteger e, de quando em quando, explorar. As tribos do Báltico, ao menos, sendo louras, permitem um certo sentimento de afinidade. O resto, não: essa tropa fandanga miserável, eternamente envolvida em querelas de má morte, preguiçosa e suja não faz parte da Europa por mais do que um desgraçado acidente geográfico. Por isso, o Sarkozy e a sra. Merkel não hesitaram em chamar o irresponsável sr. Sócrates, pregar uma descompostura ao referido Sócrates e mandar o homem para casa com o rabo entre as pernas. E, para cúmulo, com razão. Viva Portugal!"
Vasco Pulido Valente
publicado em 15.Maio.2010, no jornal PÚBLICO
Poderia ser de outra maneira? Não parece. Como contar com a mais vaga "solidariedade" ou sequer delicadeza do sr. Sarkozy ou da sra. Merkel, que não nos conhecem ou têm qualquer motivo para gostar de nós? Para quem nos paga (e de certa maneira somos todos pagos) não passamos de um povo inferior e semibárbaro, que gasta prodigamente o dinheiro que não ganhou e que depois vem de mão estendida pedir esmola. Os ricos não respeitam mendigos; de maneira geral, correm com eles. Sobretudo, correm com os mendigos que não percebem, ou fingem que não percebem, o seu lugar no mundo e tentam aldrabar o próximo e viver a crédito. Para a Alemanha e para a França, os portugueses, como os gregos, merecem uma boa lição e muita cautela, não os leve a natureza, como de costume, para maus caminhos.
Custa engolir isto ao fim de vinte anos de retratos de família e da imunda cegarrega da "união". Só que nunca houve "união". As grandes potências da Europa - a Alemanha, a Inglaterra e a França - não desapareceram e continuaram a desprezar por convicção e hábito os semicafres do Mediterrâneo e do Leste, que se dignam proteger e, de quando em quando, explorar. As tribos do Báltico, ao menos, sendo louras, permitem um certo sentimento de afinidade. O resto, não: essa tropa fandanga miserável, eternamente envolvida em querelas de má morte, preguiçosa e suja não faz parte da Europa por mais do que um desgraçado acidente geográfico. Por isso, o Sarkozy e a sra. Merkel não hesitaram em chamar o irresponsável sr. Sócrates, pregar uma descompostura ao referido Sócrates e mandar o homem para casa com o rabo entre as pernas. E, para cúmulo, com razão. Viva Portugal!"
Vasco Pulido Valente
publicado em 15.Maio.2010, no jornal PÚBLICO
25.6.10
Nostalgia
GOSTEI mesmo de entrevistar esta jovem actriz sofisticada e inteligente, que apresenta - a partir de hoje e até domingo - uma peça a solo sobre a história de uma empregada doméstica em Taiwan. Pena que não haja tradução, mas quem saiba mandarim deve aproveitar.
Etiquetas: Entrevista, Macau, Teatro
24.6.10
23.6.10
22.6.10
ESTARÁ a poesia de Macau à altura da sua história e de nomes como Pessanha ou Camões? Os tempos são outros, mas o certo é que há um novo impulso na poesia escrita em Macau. Jovens, muitos deles agregados pela ASM, estão a criar versos com alguns pontos comuns. Inglês e chinês são as línguas de expressão dominantes. Falei com alguns dos novos poetas de Macau.
21.6.10
"SE um homem atravessar um rio e um barco vazio colidir com a sua própria embarcação, mesmo que seja um mal-humorado, não sentirá muita raiva. Mas se vir um homem no outro barco, gritará que ele reme a direito. Se o outro não ouvir o grito, gritará de novo. E mais, começando a insultar. Tudo porque há alguém no barco. Se o barco estivesse vazio, não gritaria nem ficaria com raiva. Se conseguires esvaziar o seu barco ao atravessar o rio do mundo, ninguém te porá obsatáculos, ninguém te procurará fazer mal."
Zhuangzi, filósofo do Daoísmo, (século II a.C.)
Zhuangzi, filósofo do Daoísmo, (século II a.C.)
20.6.10
Um poema para domingo
AMA como a estrada começa
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
Etiquetas: Poesia
12.6.10
10.6.10
33 projectos, 17 originais, 3 territórios, 1 álbum
É um projecto único que pretende ser inspiração para músicos e para todos os que acreditam no poder das interacções culturais através da música. Algo como T(h)ree nunca antes havia sido feito, juntando músicos de Macau, Hong Kong e Portugal. Leia aqui algumas pistas para apreciar este projecto de fusão .
Etiquetas: Jornalismo, Macau, Música
9.6.10
Vinho está na moda
OS dados estatísticos da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) demonstram que a exportação de vinhos portugueses para a Ásia está em “aceleração sustentada” em todos os mercados asiáticos, com a excepção de Macau. O movimento acompanha o crescimento do consumo de vinho na China, que em 2008 representou importações na ordem dos 380.4 milhões de dólares americanos, valor que subiu no ano passado para 457.3 milhões de dólares, de acordo com os dados da Administração Geral da Alfândega da China. Veja um artigo sobre a crescente popularidade do vinho junto dos chineses. Mas desengane-se: mesmo nesse comércio, Portugal representa uma gota no oceano.
Etiquetas: China, Jornalismo, Macau, Portugal
8.6.10
OS artistas participantes estão entusiasmados com e espectáculo que Franco Dragone está a preparar no City Of Dreams. Com estreia agendada para 16 de Setembro, “The House of Dancing Water” deverá “tornar-se-á numa das maravilhas do mundo em termos de artes performativas”, prevê um dos protagonistas do elenco.
Etiquetas: Jornalismo, Macau
6.6.10
Um poema para domingo, por Walt Whitman:
When I read the book, the biography famous,
And is this, then, (said I,) what the author calls a man’s life?
And so will some one, when I am dead and gone, write my life?
(As if any man really knew aught of my life;
Why, even I myself, I often think, know little or nothing of my real life;
Only a few hints—a few diffused, faint clues and indirections,
I seek, for my own use, to trace out here.)
When I read the book, the biography famous,
And is this, then, (said I,) what the author calls a man’s life?
And so will some one, when I am dead and gone, write my life?
(As if any man really knew aught of my life;
Why, even I myself, I often think, know little or nothing of my real life;
Only a few hints—a few diffused, faint clues and indirections,
I seek, for my own use, to trace out here.)
Etiquetas: Poesia
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