"HÁ 243 mil famílias em Portugal que não têm nenhuma conta bancária, o que corresponde a 6,3 por cento do total de agregados familiares - são os excluídos do sistema financeiro com impactos sociais. De acordo com o INE, que recolheu estes dados no âmbito de um inquérito sobre as condições de vida e rendimento dos portugueses, 71 por cento destas famílias afirmaram que não tinham contas bancárias por não precisarem, preferindo fazer as suas transacções em dinheiro.
Os restantes 29 por cento estarão assim marginalizados por absoluta falta de capacidade financeira para abrir uma conta à ordem, mas também por estarem impedidos legalmente devido a irregularidades.
No entanto, e ainda de acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO junto do INE, cerca de 51 por cento dos agregados familiares que não têm conta bancária ganharam, em 2007, 4878 euros (406 euros por mês), valor inferior à linha de pobreza relativa.
Este indicador não surpreende o sociólogo Sérgio Aires, director do Observatório da Luta Contra a Pobreza, pois "traduz a realidade portuguesa, onde a percentagem de pobres é muito elevada". A recolha destes dados foi conduzida pelo INE entre Maio e Julho de 2008, mas estão disponíveis, a nível interno, apenas desde Setembro deste ano. As informações são enviadas para Bruxelas, prevendo-se que os dados relativos a todos os Estados- membros sejam disponibilizados em Dezembro. Esta é a primeira vez que a recolha de dados é efectuada desta forma pelo INE, pelo que não há dados comparativos que permitam perceber se houve ou não um aumento deste indicador. Sandra Lopes, de 30 anos, é uma das muitas pessoas que não têm conta bancária. Mãe de quatro filhos, o último dos quais bebé, está desempregada há dez anos."
VEJA O RESTO DO ARTIGO do Público aqui...
Os restantes 29 por cento estarão assim marginalizados por absoluta falta de capacidade financeira para abrir uma conta à ordem, mas também por estarem impedidos legalmente devido a irregularidades.
No entanto, e ainda de acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO junto do INE, cerca de 51 por cento dos agregados familiares que não têm conta bancária ganharam, em 2007, 4878 euros (406 euros por mês), valor inferior à linha de pobreza relativa.
Este indicador não surpreende o sociólogo Sérgio Aires, director do Observatório da Luta Contra a Pobreza, pois "traduz a realidade portuguesa, onde a percentagem de pobres é muito elevada". A recolha destes dados foi conduzida pelo INE entre Maio e Julho de 2008, mas estão disponíveis, a nível interno, apenas desde Setembro deste ano. As informações são enviadas para Bruxelas, prevendo-se que os dados relativos a todos os Estados- membros sejam disponibilizados em Dezembro. Esta é a primeira vez que a recolha de dados é efectuada desta forma pelo INE, pelo que não há dados comparativos que permitam perceber se houve ou não um aumento deste indicador. Sandra Lopes, de 30 anos, é uma das muitas pessoas que não têm conta bancária. Mãe de quatro filhos, o último dos quais bebé, está desempregada há dez anos."
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