3.10.09

NOS meus diários universitários, para além da descrição quase exaustiva do quotidiano (um traço de personalidade, não querer perder nunca nada?), havia também uma espécie de letras que inventava para músicas, que também imaginava nas madrugadas de leitura, a ouvir a RUC baixinho, para não acordar o vizinho.
Esta escrevi para criticar os pseudo intelectuais que se pavoneavam (e pavoneiam! - há coisas que não mudam) pela Praça de República:

Rap do Psuedo

humanista narcisista
solidário ao contrário
comunista de aviário
onamista universitário

(refrão)
és um pseudo
és um pseudo, ah ahn
wanna be a tropical

de mala a tiracolo
dissecas sobre cultura
e falas para o umbigo
q'precisa de ouvido

(refrão)

de ter lido o Breton todo
e inalar tanto charrinho
hás-de ser surrealista
como vinha na revista

(refrão)

OU este blues

Hei Meu

Hei meu. porquê essa face triste?
Precisas de arranjar uma mulher fixe
(2 voz)"- Não sei porque ando tão triste?
O amor é difícil, se é que existe"

Hei meu, deixa esses blues assim
Devias arranjar mulher boa, vai por mim
Que esteja contigo na noite e no dia
Q'impregne em ti um sentimento de poesia

"Tive mulheres assim, deixá-las foi ruim
E agora estou só, num lamento sem fim"

É apenas um Outono desolado por que estás a passar
Faz frio no vazio, mas vais ver, o sol vai brilhar

(refrão)
Deixa os blues da Carris
Deixa os blues na Carris
Deixa os blues da Carris
Deixa os blues na Carris

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