QUESTÕES de agora e de sempre: "Mesmo que muitos filósofos, como Rousseau, De Rougemont e Fromm desconfiem do amor e defendam que a relação de um casal deve basear--se mais na vontade do que no sentimento.
Esta tese, se levada ao extremo, exclui o amor e concebe a fidelidade como pura obrigação. Assumiste o compromisso de seres fiel, que deves respeitar sempre e em qualquer circunstância. Evitarás as pessoas que possam influen- ciar-te negativamente. Não frequentarás ambientes promíscuos. Não te aproximarás de homens ou mulheres que te agradem e que possas desejar. Sufocarás à nascença os teus impulsos eróticos até ficares indiferente aos estímulos, até que os outros te sintam frio e distante. São em menor número aqueles que deram importância à fidelidade espontânea que nasce de um amor apaixonado. E, contudo, ela existe."
Por Francesco Alberoni, resto da crónica aqui.
Esta tese, se levada ao extremo, exclui o amor e concebe a fidelidade como pura obrigação. Assumiste o compromisso de seres fiel, que deves respeitar sempre e em qualquer circunstância. Evitarás as pessoas que possam influen- ciar-te negativamente. Não frequentarás ambientes promíscuos. Não te aproximarás de homens ou mulheres que te agradem e que possas desejar. Sufocarás à nascença os teus impulsos eróticos até ficares indiferente aos estímulos, até que os outros te sintam frio e distante. São em menor número aqueles que deram importância à fidelidade espontânea que nasce de um amor apaixonado. E, contudo, ela existe."
Por Francesco Alberoni, resto da crónica aqui.
Etiquetas: Filosofia
1 Comentários:
São quase sempre pequenas coisas que fazem morrer algo em nós. Quais?
A cumplicidade. A cumplicidade, é isso.
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