UMA vergonha de Estado, que levou à saída de um grande senhor, com muita classe. Era a única coisa digna de se fazer, e muito tempo esperou ele. Vale a pena ler na íntegra a carta de renúncia, que vai ser hoje lida aos deputados da AR. Neste momento, é importante dizer, a bem da verdade, que a culpa desta situação tem que ser atribuída principalmente ao ressabiamento de José Sócrates, por motivos que remontam aos tempos em que este era Ministro do Ambiente e teve alguns desentendimentos com a Provedoria de Justiça.
4.6.09
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4 Comentários:
A renúncia do Provedor de Justiça, depois de cerca de um ano de espera, paciente e depois impaciente, pela sua substituição, apenas é o culminar de uma situação apodrecida. Durante todos esses meses, o Parlamento e os partidos não encontraram tempo, nem vontade, para eleger um novo Provedor, expirado o mandato do actual. Situação insólita.
É entendível poder ser necessário algum tempo para a obtenção de consenso sobre um nome aceitável pelos partidos que originam a maioria qualificada. Mas não é aceitável que esse lapso de tempo se prolongue por cerca de um ano, ocupado com guerras de afirmação de poder político-partidário, de ocupação de espaço na máquina institucional do Estado e de desrespeito pelos interesses e direitos dos cidadãos - que é suposto o Provedor defender. Mas parece que este "pequeno pormenor" não foi levado em consideração pelas forças partidárias maioritárias, nomeadamente pelo maior partido parlamentar, o PS.
Apesar do empenho do presidente da Assembleia da República em acelerar o processo de eleição e dos ape- los do próprio Presidente Cavaco Silva, o que parece ter predominado foi o interesse em ganhar uma posição institucional que representa mais um aliado no Conselho de Estado - uma vez que o Provedor nele tem assento directo.
A renúncia de Nascimento Rodrigues, o actual "Provedor à força", feita em sede própria (a Assembleia da República), é não apenas uma manifestação de cansaço mas também um grito de alerta. Para um país de surdos.
"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema." [ Pablo Picasso
Claro, mas isso não quer dizer que não seja possível apurar responsabilidades pelas coisas que acontecem na esfera pública. Se o primeiro ministro se dignasse a mexer uma palha, este assunto já estaria resolvido há muito tempo.
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1254406&seccao=Fernanda%20C%E2ncio&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
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