GOSTO da alegria da montanha
livre, sem amarras nem bordões.
Dia após dia, alimento o velho corpo,
nada p'ra fazer, o pensamento à solta.
Por vezes, subo a um pequeno terraço de pedra
com um antiquíssimo sutra budista.
Em baixo, mil pés de precipícios e penhascos,
em cima, nuvens densas e paradas.
Um vento cortante, a lua fria como gelo,
o meu corpo, um grou solitário voando.
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A cólera é o fogo do coração,
pode queimar florestas de méritos.
Quem quiser seguir os caminhos de Buda
preserva a calma na essência da alma.
------
Habito a montanha,
ninguém me conhece.
Entre nuvens brancas,
o silêncio, sempre o silêncio.
Poemas de Han Shan, tradução de António Graça de Abreu
livre, sem amarras nem bordões.
Dia após dia, alimento o velho corpo,
nada p'ra fazer, o pensamento à solta.
Por vezes, subo a um pequeno terraço de pedra
com um antiquíssimo sutra budista.
Em baixo, mil pés de precipícios e penhascos,
em cima, nuvens densas e paradas.
Um vento cortante, a lua fria como gelo,
o meu corpo, um grou solitário voando.
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A cólera é o fogo do coração,
pode queimar florestas de méritos.
Quem quiser seguir os caminhos de Buda
preserva a calma na essência da alma.
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Habito a montanha,
ninguém me conhece.
Entre nuvens brancas,
o silêncio, sempre o silêncio.
Poemas de Han Shan, tradução de António Graça de Abreu
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