eterno retorno
DEDICADO a Han Shan
cumpridos mil trabalhos
uns quantos desenganos
dez anos, planos e tudo aquilo que passamos
deixo Lisboa, só, como só aqui cheguei
o taxista, bêbado, empilha a tralha
esquife de volta ao quarto de infância
dores e prazeres, feitos cicatrizes
memórias, vagas a cada dia
amanhã, um nada mais
estamos todos à espera de morrer
mas dancemos, entretanto; dancemos
como floresce a Primavera
PB (escrito em Macau)
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