...before i'm gone before i'm gone i will have satisfaction i will be satisfied i will have satisfaction i will be satisfied now Mr. Jagger and Mr. Richards i will scratch where i've been itching now Mr. Jagger and Mr. Richards i will scratch ...where i've been itching before i'm gone...
31.12.11
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Etiquetas: Brasil
30.12.11
Etiquetas: Portugal
29.12.11
26.12.11
Etiquetas: Brasil
23.12.11
MACAU visto por uma jornalista da Rádio Renascença, que foi falar com os "retornados" e com os que chegaram mais recentemente
Etiquetas: Jornalismo
19.12.11
14.12.11
MORREU Melo Egídio, que governou Macau entre 1979 e 1981. Bom artigo sobre a passagem dele por Macau aqui.
13.12.11
A seguir no Facebook: a saudável loucura dos Ena Pá 2000
12.12.11
10.12.11
8.12.11
O mundo não vai acabar
Por Ana Sá Lopes, publicado em 8 Dez 2011 no jornal I:
Como leitura anti-depressiva, tenho passado estes dias à volta da “History of Modern Britain”. O autor é Andrew Marr, um ex-director da BBC abençoado com uma escrita radiosa. Já sabíamos que o século XX tinha sido horroroso para a Inglaterra como, de resto, para quase toda a Europa. Mas depois da extraordinária vitória na II Guerra, as ilhas britânicas viveram um tenebroso ano de 1947: o Reino Unido estava na bancarrota e a América acabou com o programa de cooperação económica, fechando a torneira do financiamento. Nessa altura, um John Maynard Keynes já muito velhinho foi em nome do governo britânico negociar com a Casa Branca e levou com os pés. O racionamento de 1947 foi muito pior daquele que tinha estado em vigor durante a guerra: cada inglês tinha direito a comer apenas 100g de carne por semana. O governo socialista de Clement Attlee não tinha dinheiro para nada, mas conseguiu pôr todas as crianças a beberem por dia um copo de leite, um sumo de laranja e uma dose de óleo de fígado de bacalhau. Em resumo: a geração de jovens que viveu esse ano horrível (a juntar à crise económica, o Inverno foi gelado e não havia dinheiro para aquecimento) teve rácios de desenvolvimento melhores que a geração anterior. A dose leite-vitamina C distribuída a todas as crianças cumpriu o seu papel.Trinta anos mais tarde, deu-se a violenta crise do petróleo – que coincidiu em Portugal com o 25 de Abril, mas que é pouco recordada. Nos anos 70, os preços proibitivos do petróleo – uma vingança dos países produtores de petróleo na sequência da guerra de Yom Kippur, em que Israel humilhou o Egipto em 1967 – obrigaram outro governo britânico a impor um plano de austeridade surreal. Há aspectos quase cómicos: os ministros iam solenemente à televisão apelar aos concidadãos para tomarem chuveiros colectivos (para poupar água) e lavarem os dentes às escuras (para poupar luz). A semana de trabalho foi reduzida para três dias – para poupar combustível – e a televisão fechava às 10 e meia da noite, pela mesma razão. Curiosamente, pouca produção se perdeu – uma prova de que a semana de cinco dias não era excepcionalmente produtiva.
O que a história nos ensina sempre é que o presente nem sempre é o pior dos tempos. Sim, não vai haver nenhuma solução para a crise do euro e a cimeira que começa hoje será uma fantochada sem nome. A Europa vai passar por uma crise de que já não se lembra e, provavelmente, irá implodir enquanto união semi-política – mas, às tantas, haverá uma reconversão das coisas. Como diz o próprio Andy Marr, os ingleses e todo o mundo ocidental começaram a trocar, a partir dos anos 60 (em Portugal a ideia só chegou nos anos 80, atendendo à nossa proverbial pobreza) a política pelo “shopping”.
Se esta crise nos levar a recuperar a política para a primeira linha – secundarizando a “alienação” provocada pelo “shopping” teorizada à exaustão pelos filósofos contemporâneos – não se perdeu tudo. Até aqui vingou o lema “a Europa não se discute”, reflexo daquele que Salazar fazia com a pátria. A ideia de começar a discuti-la é, em si, uma coisa boa.
7.12.11
BOA entrevista com o Manuel Cruz, ex-Ornatos Violeta, e excelente entrevista com o António Barreto, da qual destaco este excerto:
"Ainda acredita no euro?
(Longa pausa) É o meu sentimento. Não sou economista, não sou financeiro, não sou especialista em questões de moeda, que são muito complexas. Toda a gente tem uma opinião sobre a moeda, eu não. O meu sentimento é o seguinte: enquanto pertencermos ao euro a nossa queda de rendimento brusca será evitada. Saindo do euro vamos...
Desaponta-o, o fracasso do euro?
Tenho uma razão minha para um certo desapontamento com o euro. Eu saudei o euro – não sou federalista, não gosto da Europa federal e, infelizmente, acho que vai ser inevitável, porque não se toma conta do euro sem mais federalismo. O meu argumento principal não era, obviamente, do lado da exportação, da competitividade, porque se sentia que ia haver problemas, era a disciplina das finanças públicas. Em 1995, eu estava absolutamente convencido da demagogia financeira portuguesa tradicional dos últimos 40 anos: gastar para as eleições, gastar para o dia seguinte, gastar mais do que se devia…
Uma indisciplina que foi ganhando requintes?
Estou a lembrar-me do governo a que eu pertenci, em que o doutor Medina Carreira já grunhia contra a despesa pública excessiva, contra a despesa desnecessária, contra a despesa inútil, e eu aprendi muitíssimo com ele. Ele dizia, dado que os políticos portugueses, de todos os partidos, são irresponsáveis e gastam por conta sem se importarem com nada, que parece que não têm filhos, que não vão ter netos. Gastam, gastam, gastam com tudo e mais alguma coisa, os políticos nacionais e os políticos autárquicos. E isto é uma infelicidade, parece que fomos pobres durante 40 anos e, de repente, passámos a ser ricos, novos-ricos, falsos ricos! E eu convenci-me da disciplina do euro, liderada pelo Banco Central Europeu, com um grande contributo dos alemães, que são absolutamente fanáticos pela estabilidade da moeda.
E o que descobriu?
Convenci-me de que os portugueses se iam portar bem e dei-me conta, para meu grande desgosto, que durante o período do euro os dirigentes portugueses continuaram tão irresponsáveis quanto eram, ou mais e, curiosamente, com a cumplicidade europeia. Os europeus queriam exportar para cá, queriam mandar dinheiro para depois receber, e são absolutamente co-responsáveis e cúmplices com a indisciplina portuguesa.
E desta vez aprendemos a lição?
O desespero europeu em que vivemos é tão fundo, tão grave, tão grave, a crise é tão absolutamente histórica, que isto talvez seja de molde a dar-nos uma lição. E tanto os portugueses como os europeus se virem menos para a indisciplina e para a demagogia financeira.
Os políticos que temos são o retrato da sociedade ou os portugueses são o espelho dos políticos?
Nunca encontro uma resposta adequada para essa pergunta. É muito corrente dizer-se que os políticos são o que é a sociedade, a televisão é o que é a sociedade, a universidade é o que é a sociedade, os juízes são o que é a sociedade… Reajo sempre contra isso. Há pessoas que têm de ser melhores que as outras, que têm de dar o exemplo. Os juízes têm que ser melhores que a sociedade, que os arguidos, os professores têm de ser melhores que os alunos, os dirigentes empresariais têm de ser melhores que os seus trabalhadores…
E porque é que não é assim?
Ainda não estamos lá. Há uma demagogia muito profunda, muito antiga na sociedade portuguesa, anti-elitista. Qualquer pessoa, seja qual for a sua origem, que se distinga é imediatamente sabotada. Os portugueses gostam de tudo o que é igualitarismo, o mais básico possível. O Fernando Lemos, que é um grande intelectual que vive exilado no Brasil há 40 ou 50 anos, ele, que agora fala meio brasileiro, diz: “Cara, em Portugal é terrível, porque cada vez que uma pessoa cresce mais um bocadinho corta-se-lhe a cabeça.”
"Ainda acredita no euro?
(Longa pausa) É o meu sentimento. Não sou economista, não sou financeiro, não sou especialista em questões de moeda, que são muito complexas. Toda a gente tem uma opinião sobre a moeda, eu não. O meu sentimento é o seguinte: enquanto pertencermos ao euro a nossa queda de rendimento brusca será evitada. Saindo do euro vamos...
Desaponta-o, o fracasso do euro?
Tenho uma razão minha para um certo desapontamento com o euro. Eu saudei o euro – não sou federalista, não gosto da Europa federal e, infelizmente, acho que vai ser inevitável, porque não se toma conta do euro sem mais federalismo. O meu argumento principal não era, obviamente, do lado da exportação, da competitividade, porque se sentia que ia haver problemas, era a disciplina das finanças públicas. Em 1995, eu estava absolutamente convencido da demagogia financeira portuguesa tradicional dos últimos 40 anos: gastar para as eleições, gastar para o dia seguinte, gastar mais do que se devia…
Uma indisciplina que foi ganhando requintes?
Estou a lembrar-me do governo a que eu pertenci, em que o doutor Medina Carreira já grunhia contra a despesa pública excessiva, contra a despesa desnecessária, contra a despesa inútil, e eu aprendi muitíssimo com ele. Ele dizia, dado que os políticos portugueses, de todos os partidos, são irresponsáveis e gastam por conta sem se importarem com nada, que parece que não têm filhos, que não vão ter netos. Gastam, gastam, gastam com tudo e mais alguma coisa, os políticos nacionais e os políticos autárquicos. E isto é uma infelicidade, parece que fomos pobres durante 40 anos e, de repente, passámos a ser ricos, novos-ricos, falsos ricos! E eu convenci-me da disciplina do euro, liderada pelo Banco Central Europeu, com um grande contributo dos alemães, que são absolutamente fanáticos pela estabilidade da moeda.
E o que descobriu?
Convenci-me de que os portugueses se iam portar bem e dei-me conta, para meu grande desgosto, que durante o período do euro os dirigentes portugueses continuaram tão irresponsáveis quanto eram, ou mais e, curiosamente, com a cumplicidade europeia. Os europeus queriam exportar para cá, queriam mandar dinheiro para depois receber, e são absolutamente co-responsáveis e cúmplices com a indisciplina portuguesa.
E desta vez aprendemos a lição?
O desespero europeu em que vivemos é tão fundo, tão grave, tão grave, a crise é tão absolutamente histórica, que isto talvez seja de molde a dar-nos uma lição. E tanto os portugueses como os europeus se virem menos para a indisciplina e para a demagogia financeira.
Os políticos que temos são o retrato da sociedade ou os portugueses são o espelho dos políticos?
Nunca encontro uma resposta adequada para essa pergunta. É muito corrente dizer-se que os políticos são o que é a sociedade, a televisão é o que é a sociedade, a universidade é o que é a sociedade, os juízes são o que é a sociedade… Reajo sempre contra isso. Há pessoas que têm de ser melhores que as outras, que têm de dar o exemplo. Os juízes têm que ser melhores que a sociedade, que os arguidos, os professores têm de ser melhores que os alunos, os dirigentes empresariais têm de ser melhores que os seus trabalhadores…
E porque é que não é assim?
Ainda não estamos lá. Há uma demagogia muito profunda, muito antiga na sociedade portuguesa, anti-elitista. Qualquer pessoa, seja qual for a sua origem, que se distinga é imediatamente sabotada. Os portugueses gostam de tudo o que é igualitarismo, o mais básico possível. O Fernando Lemos, que é um grande intelectual que vive exilado no Brasil há 40 ou 50 anos, ele, que agora fala meio brasileiro, diz: “Cara, em Portugal é terrível, porque cada vez que uma pessoa cresce mais um bocadinho corta-se-lhe a cabeça.”
Etiquetas: Entrevista
5.12.11
O grande Dr. Sócrates morreu, aqui fica uma homenagem a um dos primeiros jogadores que me impressionaram. Ainda me lembro vagamente da emoção de ver o Brasil jogar no mundial de 1982:
Etiquetas: Grandes Momentos do Desporto
2.12.11
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