28.9.11
PARECE que as edições fechadas (só para assinantes) não resultam em Portugal. Face a tanto marketing, estes números chegam a ser confrangedores.
UMA bela colecção de posteres "vintage" orientais.
26.9.11
One hesitates to summarise though, not least because Bernstein is wary of simplification. His answers to questions are lengthy, nuanced, and he likes to emphasise the importance of "context". But he thinks the 1992 article, written before the rise of Murdoch in the US, Fox News and phone hacking, particularly relevant today, as it describes the dominance of talk-show journalism and celebrity-driven news or, as he puts it, "the spectacle and the triumph of the idiot culture".
[resto do artigo aqui]
Etiquetas: Jornalismo
24.9.11
ACABARAM os REM, grande artigo sobre isso no NYT.
22.9.11
HÁ 20 anos, de um sítio tão improvável quanto Seattle, foi lançada esta "bomba", que viria a influenciar a cultura de toda uma geração.
21.9.11
18.9.11
Etiquetas: Jazz
13.9.11
"THE program for this evening is not new. You have seen this entertainment through and through. You've seen your birth, your life and death; you might recall all of the rest — (did you have a good world when you died?) — enough to base a movie on?" Jim Morrison
11.9.11
INTERESSANTES comentários sobre o Rain Dogs.
10.9.11
9.9.11
NÃO sabia que o Ai Weiwei foi amigo do Ginsberg. Nesta excelente crónica, a história é contada;
"Grin and bare it" (South China Morning Post)
Bei Ling is an exiled poet and essayist. In 1988, in the United States, he got to know Ai Weiwei. Here he describes some of the antics his outspoken and outrageous friend got up to in New York and offers interpretations of the controversial artist's work:
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8.9.11
PHNOM Penh, 05 set (Lusa) – Vann Nath, o pintor que imortalizou nos seus quadros o horror do genocídio perpetrado pelos Khmer Vermelhos e um dos sete sobreviventes da mais atroz das suas prisões, a S-21, morreu hoje, aos 66 anos.
O artista plástico morreu numa clínica em Phnom Penh, na sequência de um ataque cardíaco sofrido a 26 de agosto, que o deixou em coma profundo de que não voltou a despertar.
Com as suas cores frias e figuras esqueléticas, Vann Nath obtivera o reconhecimento internacional, por representar com grande realismo as torturas e as duras condições de vida no Cambodja durante o regime dos Khmer Vermelhos (1975-79), em que morreram cerca de dois milhões de pessoas.
Os seus grandes quadros, que ainda cobrem as paredes da S-21, a prisão em Phnom Penh onde esteve um ano encarcerado, mostram cenas lúgubres de homens espancados, obscuros interrogatórios e mães que lutam para que não lhes arranquem os filhos dos braços.
Vann Nath nasceu em 1946 numa família pobre da província de Battambang, no norte do Cambodja, e desde jovem estudou desenho e pintura, apesar dos seus escassos recursos.
Após a queda do país nas mãos dos Khmer Vermelhos, teve de abandonar a pintura, porque o novo regime castigava com a morte os artistas e intelectuais, e foi enviado, como todos os seus compatriotas, para trabalhar no campo.
Em 1978, a polícia política deteve-o e encarcerou-o na principal prisão do regime, a S-21, cujo diretor, Kaing Guek Eav, ou Duch, o seu nome revolucionário, se interessou pelo seu talento artístico e o encarregou de pintar um retrato de Pol Pot, o ‘irmão’ número um do regime.
Duch apreciou o trabalho realizado pelo artista e escreveu uma nota pessoal ao lado do nome de Vann Nath: “Conservar o pintor”.
Bou Meng, outro dos sobreviventes da mesma prisão, que também não foi assassinado graças à sua arte, disse: “Prolongavam-nos a vida se lhes agradavam os quadros que pintávamos. Pintar era a nossa única esperança de continuarmos vivos”.
Entre 14 mil e 16 mil pessoas passaram pela S-21 e quase todas morreram nos interrogatórios e nas execuções.
Para serem libertados, Vann Nath, Bou Meng e outros cinco sobreviventes da S-21 tiveram de esperar que o exército vietnamita entrasse em Phnom Penh, em janeiro de 1979.
Pouco depois, o centro de detenção foi transformado num museu e Vann Nath pôde usar os seus pincéis para representar de forma fidedigna o que sofrera entre aquelas paredes.
“A experiência de Vann Nath dentro daquela prisão foi tão intensa que marcou toda a sua obra posterior, mesmo trabalhos que não são exclusivamente dedicados ao tema dos Khmer Vermelhos têm um certo simbolismo relacionado”, indica o artista Sopheap Pich, que trabalhou com ele nos últimos anos.
As caveiras e as figuras alongadas juntaram-se, assim, a outro tipo de motivos, como paisagens ou cenas de costumes, ao passo que algumas das suas obras se afastavam do realismo para se aproximarem das técnicas simbolistas.
Trinta anos depois de recuperar a liberdade, Vann Nath voltou a ver Duch no tribunal internacional que está a julgar na capital cambojana os principais líderes dos Khmer Vermelhos.
“As condições eram tão desumanas e a comida tão escassa que até pensei que a carne humana seria um bom prato”, disse o pintor no banco das testemunhas, em junho de 2009.
“Comíamos ao lado de cadáveres, mas não nos importávamos, porque éramos como animais”, acrescentou, com um olhar apagado que evidenciava já que padecia de uma doença renal.
A sentença de 35 anos a que o tribunal condenou Duch, em julho de 2010, deixou no pintor um travo amargo, por ser tão leve.
Os seus últimos alunos, com quem trabalhou na manhã de 26 de agosto, em que teve o ataque cardíaco, recordam-no como um trabalhador incansável que sempre procurava técnicas novas para ensinar os mais jovens.
“Deu-me um conselho que nunca esquecerei: ‘Se és um artista de verdade, trabalha até ao último dia da tua vida’”, disse Prom Putisal, aluno da Universidade Real de Belas Artes da capital cambojana.
ANC.
Pensamento do dia
"-NÃO me pagas uma cerveja? Faz qualquer coisa de esquerda...
- Ó pá, é claro que pago."
6.9.11
Pensamento do dia
NÃO se pode fazer de conta que se dança, assim como não se deve fazer de conta que se ama. Tudo o incluso é falsidade e derrota.
4.9.11
"COMO resultado do enorme crescimento económico, os interesses de segurança da China tiveram que se deslocar muito para lá das regiões vizinhas." É este o ponto de partida de Marc Lanteigne para analisar a diplomacia regional chinesa e o que chama de "Pax Sinica". Doutorado em Ciências Políticas, Lanteigne lecciona da Universidade Victoria de Wellington, na Nova-Zelândia e é especialista em política externa chinesa.
Etiquetas: Política
3.9.11
"ENQUANTO me sentir parte activa, algo interveniente, na sociedade de Macau, jamais me cansarei de, na minha pequenez, tentar influenciar no sentido de as comunidades de língua portuguesa consumirem e utilizarem de forma viva, crítica ou colaborante, os meios de comunicação social de língua portuguesa que possuem ao dispor. Não estou bem certo das razões que levam uma significativa fatia destas comunidades a nem sequer se lembrar da existência desses jornais, rádio ou televisão. Sei de cidadãos residentes em Macau há vários anos que nunca compraram um jornal, nunca leram uma reportagem local, um texto sequer. De passagem rápida, ouvem umas musiquinhas na rádio, meramente por acaso, e a televisão serve para algum futebol de quando em quando. Magazines impressos com temática local, literatura abordando a história ou outro qualquer aspecto de Macau, é como se não existisse; um livrinho de receitas de gastronomia macaense, possivelmente recebido como prenda de aniversário, e muitas vezes sem nunca ter sido folheado, é o máximo a que chegaram. Parece inacreditável, mas não é. Assim procedem, como anteriormente já o fizeram em outros lados. Não existe nem sequer o intuitivo desejo do conhecimento para lá do valor da moeda.
Há pessoas que estão em Macau como se estivessem em Nairobi ou em Maastricht. Dez, quinze ou mais anos depois, para essas pessoas a comida chinesa ainda é um mistério, o ponto geográfico onde vivem é quase uma incógnita, tudo o que respeita para além de três ou quatro quarteirões à volta da residência ou do local de trabalho, é um mundo desconhecido. Quando se lhes pede uma opinião, não têm, por muito básico que seja o assunto. Cada um é como é, mas entristece-me muito quando sou testemunha desta insistente ignorância militante. São conhecidas estas atávicas criaturas, lamentavelmente tão famosas como as tais outras que, em passadistas e parolos heroísmos de meia-tijela, vociferam por tudo e por nada, despejando invencionices e fel, num frustrado passadismo fascistóide esquizofrénico e inconsequente. Quando comento estes aspectos com gente local, garantem-me que com a comunidade chinesa chegada na última década, por exemplo, acontece, muitas vezes, coisa muito semelhante. Para não falar de outras comunidades residentes.
Nesta especial região de Macau há, para mencionar este aspecto, uma imprensa de língua portuguesa que é livre, dentro do que os parâmetros de aferição podem significar local ou mesmo internacionalmente; e dentro de um país que, como é sabido, não tem tido vocação para liberdades de expressão. Com o devido respeito, os jornais “lusófonos” desta região, não são jornais do emigrante, são jornais de Macau em língua portuguesa. Cada um com seu estilo e ideias próprias, são órgãos profissionalmente interventivos, mesmo com as várias dificuldades, algumas delas naturais. Só esse aspecto, dentro deste contexto, já oferece extraordinária relevância a esta realidade. Os leitores que nos honram com a sua leitura, sabem que é assim.
Do mesmo modo é muito reconfortante, a atenção dispensada pelos leitores fora de Macau, que lêem os jornais nas versões PDF, site ou blog. Como estimulante também é a interactividade com os ouvintes de rádio, dentro e fora da região, pelo telefone, pelo endereço electrónico ou pela rede social. É isso que faz os profissionais não se sentirem sozinhos entre quatro paredes de um estúdio fechado ou numa redacção de jornal."
Hélder Fernando, in Hoje Macau
Há pessoas que estão em Macau como se estivessem em Nairobi ou em Maastricht. Dez, quinze ou mais anos depois, para essas pessoas a comida chinesa ainda é um mistério, o ponto geográfico onde vivem é quase uma incógnita, tudo o que respeita para além de três ou quatro quarteirões à volta da residência ou do local de trabalho, é um mundo desconhecido. Quando se lhes pede uma opinião, não têm, por muito básico que seja o assunto. Cada um é como é, mas entristece-me muito quando sou testemunha desta insistente ignorância militante. São conhecidas estas atávicas criaturas, lamentavelmente tão famosas como as tais outras que, em passadistas e parolos heroísmos de meia-tijela, vociferam por tudo e por nada, despejando invencionices e fel, num frustrado passadismo fascistóide esquizofrénico e inconsequente. Quando comento estes aspectos com gente local, garantem-me que com a comunidade chinesa chegada na última década, por exemplo, acontece, muitas vezes, coisa muito semelhante. Para não falar de outras comunidades residentes.
Nesta especial região de Macau há, para mencionar este aspecto, uma imprensa de língua portuguesa que é livre, dentro do que os parâmetros de aferição podem significar local ou mesmo internacionalmente; e dentro de um país que, como é sabido, não tem tido vocação para liberdades de expressão. Com o devido respeito, os jornais “lusófonos” desta região, não são jornais do emigrante, são jornais de Macau em língua portuguesa. Cada um com seu estilo e ideias próprias, são órgãos profissionalmente interventivos, mesmo com as várias dificuldades, algumas delas naturais. Só esse aspecto, dentro deste contexto, já oferece extraordinária relevância a esta realidade. Os leitores que nos honram com a sua leitura, sabem que é assim.
Do mesmo modo é muito reconfortante, a atenção dispensada pelos leitores fora de Macau, que lêem os jornais nas versões PDF, site ou blog. Como estimulante também é a interactividade com os ouvintes de rádio, dentro e fora da região, pelo telefone, pelo endereço electrónico ou pela rede social. É isso que faz os profissionais não se sentirem sozinhos entre quatro paredes de um estúdio fechado ou numa redacção de jornal."
Hélder Fernando, in Hoje Macau
Etiquetas: Crónica
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