18.6.09

Infiltrámo-nos no barco do amor

Por: Ricardo Dias Felner (que hoje faz anos, parabéns pá!) Reportagem brilhante, publicada na Sábado. Para escrever isto, é preciso ter olho. É por trabalhos como este que, para além de meu grande amigo, Felner é já um dos melhores repórteres portugueses.

"MAL o cantor Boss AC acaba a sua actuação, o palco do salão de festas do navio Funchal transforma-se numa discoteca. Inês e Sofia saltam imediatamente das poltronas e colocam-se bem no centro da pista. Atrás delas, segue um grupo de jovens musculados, visual boys band, as t-shirts abertas, coladas aos peitorais depilados. Durante alguns minutos dançam a uma distância respeitável, estudando-se mutuamente, elas aplicando-se mais nas coreografias, ousando cada vez mais, eles multiplicando-se em segredos, procurando o momento certo para investir.
Paulo, o mais extrovertido do grupo, faz rapidamente a sua escolha. Inês, uns 30 anos, irradia energia e saúde: o vestido muito curto, o rabo empinado – frenético -, os cabelos loiros e compridos varrendo o ar ao ritmo da música electrónica. Brilhava. Ainda num balanço tímido, o rapaz começa por procurar-lhe os olhos, conseguindo um sorriso fugaz e depois outro e outro. Aproxima-se dela lentamente, adaptando-se ao seu ritmo, copiando-lhe o meneio do corpo cada vez mais intrépido, em transe, o suor escorrendo pelo decote.
Já madrugada, o enlace surge despudorado. Acabam agarrados no meio da pista, rodopiando, ela saltando-lhe para o colo, depois virando-se, ele encaixando-se nas suas costas – os amigos de Paulo assobiando como se estivessem num clube de streap tease, a amiga de Inês posta de parte, procurando outras companhias.
Começava assim o primeiro romance do Cruzeiro Holmes Place, cinco horas após o navio Funchal largar do Cais de Conde d’Óbidos, em Lisboa, no passado dia 19 de Abril. Ao todo seriam quatro dias no mar, quatro dias dedicados ao fitness e à diversão – numa viagem que iria até Cartagena, passando no regresso por Málaga e Cádiz, na costa sul espanhola. A bordo, seguiam mais de duas centenas de utentes da famosa cadeia de ginásios, a maioria com idades entre os 25 e os 50 anos – a maioria solteiros; vários artistas portugueses contratados para animar os passageiros (para além de Boss AC, Lúcia Moniz, os Pólo Norte, Drive, a actriz Paula Neves, os comediantes Marco Horácio e Aldo Lima, e o DJ Miguel Simões); uma equipa de reportagem do programa Só Visto, da RTP; e um jornalista infiltrado da Sábado – eu próprio.
Ao final do primeiro dia, resultava claro, para mim, que nem toda a gente estava ali para o desporto, ou apenas para o desporto. Elsa, 52 anos, faria uma confissão impressiva dessa motivação. “Viemos de Aveiro. Somos alguns 30, um grupo fantástico. Logo na camioneta começámos a beber. Houve pessoal que trouxe garrafas de vinho de Porto. Espectacular”. A aparente incompatibilidade entre o álcool e o “espírito sportive” do cruzeiro não a preocupava: “Estou aqui para dançar e para me divertir. Não tenciono ir às aulas.”

Eu tencionava, estava obrigado a reportar isso.

Ao segundo dia, depois do almoço, já ultrapassada a costa do Algarve, dezenas de passageiros, deitados nas esteiras em redor da piscina, na popa do navio, são sobressaltados pelo anúncio da aula de ragga. Mariana, uma morena de 20 e poucos anos, vocabulário de liceu, grita para o microfone acoplado à sua orelha: “Está tudo fixolas? Como é, vêm dançar comigo?” Lentamente – surpreendentemente - boa parte começa a posicionar-se em frente à rapariga, que trás consigo uma ajudante. Ragga consiste basicamente em dançar ao som de música reggae. Mas só basicamente.
Não testei o ragga, mas experimentei o body jam. Novo professor, o mesmo estilo. “Esta é a aula da boa onda. Vai ser bueda fixe”, anuncia um rapaz de calções largos e compridos, quase um balão até aos pés. A música berra No turning back in this party. O instrutor é pedagógico. “Vejam como eu faço. E um e dois e três”. Arrisco tentar. A ideia é movimentar o tronco, sem mexer a anca. Impossível. Se inclino os ombros para o lado, a anca vai atrás. Está tudo preso. Depois o contrário: só a anca. Vejo outras pessoas com dificuldades. Mário insiste, exemplifica, parece o Mickael Jackson, ainda que tatuado, versão vocalista de banda rock para adolescentes. “Quem souber abanar a anca assim é feliz. Olhem aqui a Ana, a Ana é feliz”. A música acelera nesse momento, de forma progressiva, e um dos alunos mais habilidosos consegue acompanhar o ritmo com os golpes de anca. Toda a gente se coloca à sua volta, gritam “dá-lhe, dá-lhe”, enquanto ele acelera até ao clímax. Uuuuuuuu.
Deixo-me ficar deitado. Horas depois, ao pôr-do-sol, já quase toda a gente desceu para os quartos para se arranjar para o jantar. Só Paulo e Inês permanecem na popa. Ela agarra-se a ele, estica-se para a sua boca em bicos de pé, muito juvenil. Ele passa-lhe as mãos pelas costas, ternurento, depois abraça-a. Ela parece apaixonada, como se o conhecesse há mais tempo. Por fim, saem os dois juntos, o braço dele por cima do seu ombro, o sol a pôr-se. O estreito de Gibraltar já foi dobrado.
Ao jantar, muita gente vestida no espírito flower power, tema sugerido para o traje dessa noite. João, 57 anos, natural do Porto, aparece no restaurante de lacinho e camisa de cetim. Conhecera-o na noite anterior. Tem uma doença grave no coração, tem apoio psiquiátrico, está aposentado, mas faz ginásio todos os dias. “O Holmes Place é o meu centro de dia”, ironiza. A mulher trocou-o recentemente por um advogado e entretanto arranjou outra companheira. Não totalmente satisfatória. “Ficou em casa. Vir sozinho tem o seu encanto, pode ser que engate uma miúda. Estão aqui uns pacotes. Você já engatou alguma?”, pergunta-me, segredando ao ouvido.
Na mesma mesa, a dona Judite e o marido, ambos septuagenários, percebem o ambiente que os rodeia. Não se inscreveram na viagem pelo Holmes Place, mas através de uma agência de turismo. São assíduos em cruzeiros, já fizeram dezenas deles, nenhum com tanta juventude e ousadia. A mulher - cabelo armado, blusa com brilhantes - fala dos valores, da perda de valores, das “mulheres de hoje”. É conservadora e perspicaz. “Eu bem as vi hoje lá na piscina a atirarem-se aos rapazes. Era um grupo delas e meteram-se na piscina com eles. Elas é que atacaram. Hoje em dia elas é que atacam”. João mantém-se em silêncio, faz um sorriso discreto, os olhos detendo-se na sopa.
Entretanto, chega à sala Sofia, a amiga de Inês. A sua mesa é mesmo ao lado. Inês não está lá: no seu lugar sentou-se um homem barrigudo, um dos solteirões do cruzeiro, e está uma outra amiga. Sofia parece perdida, hesitante, olhando em volta. Finalmente, senta-se no lugar que lhe estava reservado, cumprimentando o desconhecido. Já o jantar vai a meio quando surge finalmente Inês, os cabelos ainda molhados. Dá uma explicação curta, ri-se nervosa - as amigas riem-se nervosas, falsas - e depois dirige-se para a mesa do gangue da musculação, sempre muito efusivo e barulhento. Paulo tem o cabelo parecido com o de Cristiano Ronaldo, um desalinho com gel, e ostenta uma t-shirt onde se lê: Grand Opening. Sofia comenta para a amiga: “Deixa-a. Deve estar a divertir-se”. A amiga responde: “Cada um sabe de si, ela é responsável pelas opções que toma.” O tom é grave.
Não passaram 48 horas, desde a largada de Lisboa, mas toda a gente parece conhecer-se há mais tempo. Alguns, deduz-se que se conhecem há mais tempo. Dois instrutores do Holmes Place, por exemplo, cochicham a sós, discretamente, quando a maioria dos comensais já subiu para o salão de festas. Como o Holmes Place recomenda discrição nas relações entre membros do staff, e entre staff e alunos, não praticam carinhos em público: ele come com as fitnesses, ela com as colegas do ginásio. Não é contudo a primeira vez que os surpreendo trocando mimos.
A razão porque os ginásios aconselham discrição e cuidado nas relações amorosas é simples. Um personal trainer descreve-me um longo role de conflitos por causa disso. Desde a veterinária brasileira, “uma brasa, ainda por com dinheiro”, que se pôs a discutir com o seu ex-amante e personal trainer em frente de toda a gente, na zona dos aparelhos, levando ao despedimento do rapaz; até ao personal trainer do Holmes Place, com um “sorriso fatal” e um amplo séquito de fãs” , por quem uma mulher rica se apaixonou, mimando-o com prendas escandalosas. “A dada altura deu-lhe uma mota e tudo. Foi demais. O marido descobriu e divorciou-se dela”.

Nada que preocupe boa parte dos convivas do navio Funchal.

No salão Ilha Verde, os grupo Pólo Norte põe toda a gente em delírio. Miguel Gameiro, o vocalista, joga na interacção com o público. Agora só vocês, agora só os homens, agora só as mulheres. Os restantes artistas convidados parecem estar, no entanto, noutra onda. Há sessão de karaoke no bar Gama. Estão lá todos, distribuídos pelos sofás. Ao balcão só eu e uma jovem, com muito pouca roupa: no tronco, apenas um bocado de tecido cobrindo-lhe o peito, a barriga destapada, leve ondulação bronzeada, pontilhada por um piercing com um penduricalho brilhante no umbigo, os ossos da anca acima das calças, salientes, nus. Um dos artistas, posicionado junto à mesa de som, apercebe-se da sua presença, olha de soslaio. Depois sai pela porta mais próxima e volta logo a entrar por outra – a porta que fica junto à rapariga – sentando-se ao seu lado. Bom truque, embora evidente: todos os outros bancos estão livres.
O artista parece tímido, ela também. Ficam os dois assistindo a uma jam session que entretanto começou, sem se falarem. Dois rappers improvisam rimas que acabam sempre com o número dos seus quartos no navio: “If you want... go to room number...” Três instrutoras vivaças, que não largam os músicos desde o primeiro dia, aplaudem efusivamente. Entretanto, duas amigas da rapariga sentada ao balcão, entram nessa altura na sala. Mas vendo-a acompanhada dão meia volta para trás. Minutos depois, o artista e a barriga bronzeada conversam recatadamente num sofá. Nasce um novo romance.
Na noite seguinte, o casal perde a timidez. Ela já dança com o artista, andam sempre juntos. A amiga, por sua vez, parece embeiçada pelo assistente do artista. Se na noite anterior ambas as raparigas pareciam tristonhas, deslocadas, agora a pista é delas – soltam-se. A barriga morena abre as pernas, movimentando-se de forma lânguida, baixando lentamente o ventre; a amiga agarra-a por trás, esfrega-se nela, as mãos passando-lhe pelo corpo, as duas muito suadas. O assistente do artista grava tudo em vídeo, filmando-lhes o corpo bamboleando, como um click hip hop da MTV. Elas aumentam a cadência.
O casal de instrutores, por sua vez, ganha cada vez mais intimidade. Permanecem fora da pista, na zona alcatifada, ele dando-lhe murros ternos na barriga, ela rindo-se muito. Sempre sem se assumirem. A prova da relação obtive-a, todavia, pouco depois. Quando desci para me deitar, num dos corredores labirínticos e claustrofóbicos do último piso, apanho-os entrando para o quarto. A rapariga olha-me assustada, fechando a porta rapidamente, sem qualquer cumprimento.
Ao terceiro dia experimento RPM logo de manhã. Não parece difícil: uma bicicleta estática, ao som – muito alto - de música remisturada, boa parte temas dos anos 90 do tipo What’s Up, das 4 Non Blondes (“and I say hey hey hey hey, I say hey, what's going on?”). Em síntese, dar ao pedal em ambiente de discoteca. Luís, o instrutor, um dos personal trainers mais populares e extrovertidos do navio, carrega no play do seu MP3 e dá início à sessão. Vamos embora. Os alunos soltam gritos de excitação, à medida que aumenta o ritmo da pedaleiro. De início ainda aguento o ritmo, mas meia-hora depois, quando Luís anuncia a subida da Serra da Estrela – “vamos embora, todos de pé, metam carga nisso” – sucumbo. As pernas tremem-me, não consigo vencer o peso dos pedais. Todos os outros prosseguem, uma e outra vez, rodando solto, depois começando a meter peso, pedalando de novo de pé, voltando a rodar solto, voltando a apertar. A música é essencial, como em todas as aulas de fitness: é ela que marca as acelerações e as coreografias. Mesmo agarrados às bicicletas, dança-se com os braços, batem-se palmas. No final, garante uma das colegas de treino, “fica-se mais bem disposto e perdem-se muitas calorias”.
Já à hora do almoço tenho uma prova terrível da minha prestação desportiva. Mário, um velhinho de 85 anos, viúvo, oito diopeterias mas uma lucidez incrível, que costuma fazer filmes nos cruzeiros do Holmes Place (para disfrute próprio), sem se lembrar de me ver na aula de RPM, conta-me: “As aulas de RPM dão grandes filmes. Por acaso a de hoje não foi grande coisa”. Porquê? “Por duas razões: primeiro, havia lá uns que não acompanhavam o ritmo; e depois elas estavam muito vestidas”.
Uma das mulheres que não estavam muito despidas era Luísa. Está em processo de divórcio, tem uns 50 anos, entrou para o Holmes Place há pouco tempo. Boa parte das pessoas que se inscrevem nos ginásios são mulheres divorciadas. Recordo o que me contou Joaquim, um amigo personal trainer, que já passou por várias cadeias de ginásios. “Procuram parceiros, procuram ficar mais bonitas”. Algumas são assanhadas – e frequentemente dirigem a sua libido para os personal trainers. “Já vi cenas de peixeirada num dos melhores ginásios de Lisboa entre o mulherio. Descobriram que partilhavam o mesmo professor. São senhoras que só descansam quando conseguem comer o professor”, conta Jorge, concretizando: “As coisas acontecem no parque de estacionamento, nos balneários e noutros recantos porque a tesão acelerada nem deixa chegar a casa”. Os esquemas de sedução são também são os mais diversos: os bilhetinhos deixados no limpa vidros do carro; os encontros em certos bares, à noite; as mensagens no telemóvel. “Muitos casamentos estragaram-se por causa destes flirts”.
Exemplo disso foi o que aconteceu com Catarina, que conhecera antes de embarcar. Casada com um homem demasiado ciumento e vigilante, a mulher, 40 anos, viu no ginásio um escape. Dois anos depois, conheceu um personal trainer, também com uma relação estável, antiga, de mais de 20 anos. Vivem juntos há dois anos. O personal trainer, Rui, assume tudo. Apaixonou-se por ela, começou a tocá-la em zonas erógenas na série de alongamentos, depois almoçaram juntos, depois deram o primeiro beijo no carro, depois foram para a cama – por fim, saíram de casa e juntaram-se. Rui acrescenta outros episódios de sedução. Dá exemplos. Certa vez, um casal de alunos convidou-o para uma ménage. “Quando fiz anos, ofereceram-me um colar e dentro do embrulho estava uma fotografia deles na banheira.” Noutra situação, apaixonou-se por um colega: ao longo de dois anos mantiveram uma relação adúltera. Uma outra aluna foi completamente descarada: “Disse-me que amava o marido, mas que era capaz de amar muita gente. Que só queria sexo”. Frequentemente trata-se apenas do gosto pelo picante. “Há em todo o lado essa atracção pelo sexo, mas as pessoas dos ginásios estão mais despidas e têm mais endorfinas”, admite um outro PT.

No jogo A Guerra dos Sexos, organizado pelos animadores do navio, durante a tarde, num dos bares, parece confirmar-se essa reflexão. De um lado só homens, do outro mulheres. Eles fazem perguntas, elas fazem perguntas. E ganha quem obtiver o maior número de respostas certas. Primeira pergunta deles: Que parte do corpo da mulher cheira a banana? Resposta: O nariz. Ultima pergunta delas: Qual o número do soutien da Marisa? (Marisa é uma das participantes: levanta-se, exibe o busto proeminente, as mãos na anca, volta a sentar-se.) Resposta certa: 36 C.
Mas é à noite que quase tudo volta a acontecer. Na véspera da chegada a Lisboa, num arraial de santos populares, na proa do navio, toda a gente dança com toda a gente. À sangria, sardinhas e muita animação. João surge todo suado e temo pelo seu coração. “Hoje é que vou dar uma stickada”, atira, depois de rodopiar com Susana, a mulher que melhor dança no navio – um verdadeiro furacão. Susana não parara um segundo desde que embarcara. De dia, multiplicava-se em aulas de fitness, às vezes quatro; à noite, dançava até a música acabar. Após o arraial, pelas 3h00 lá estava ela, sempre sorridente – “chamaram-me a Miss Simpatia do navio” –, as mãos nas ancas de um músico que conhecera ali, ele introvertido, rígido, sem se virar para trás. No intervalo para fumar um cigarro, na zona restrita, confessaria: “Hoje estou louca, vou precisar de preservativos. Alguém tem preservativos?”
No dia seguinte, chegamos a Lisboa bem cedo. Estava mais magro, mais apto para o exercício, mas a fusão de desporto com noitadas deixara-me exausto. Susana, a bailarina, rainha do fitness, também não se mostrava particularmente saudável. Pelo menos mentalmente. De manhã, pelas 7h00, encontrá-la-ia sentada na zona de convívio do piso superior, conversando com um outro rapaz, aparentemente ainda embriagado. Tinha feito directa. Estava esgotada fisicamente: “Acho que devias parar quando saíres daqui. Tens de acalmar. Tu fisicamente estás bem. Estava a ver as tuas costas e elas estão secas, está a ver. Se calhar fazia-te bem parar com os bodu pum e os body combat e meteres-te no ioga”. “Acho que sim, está-me a fazer tão bem esta conversa”. João, que há anos é acompanhado por um psiquiatra, comentaria a propósito, em jeito de despedida: “Isto das doenças mentais parece que se pega. Eu sou choné, mas trato-me com um especialista. Esta gente julga que o ginásio cura tudo, mas está enganada”.

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3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Que pesadelo!!

Mas questiono:
-Deve ser "condenado" o "sexo pelo sexo" entre pessoas adultas e no pleno uso da sua razão?
-Devemos julgar os comportamentos alheios embora a nós nos sejam estranhos e causem até uma certa repulsa?
- E o que dizer do "Clube das virgens"?
- È possível algum equilibrio no comportamento individual em matéria de sexo, sendo uma necessidade humana de primeira importância?

18 de junho de 2009 às 19:31  
Anonymous pb disse...

Eu não sei se é um pesadelo, acho que o Ricardo se limita a descrever com mestria o ambiente do cruzeiro. Ele não tira conclusões nem faz julgamentos; descreve o que viu e ouviu, como deve fazer um bom jornalista.
Se "equilibrio no comportamento individual em matéria de sexo", significa monogamia, parece que é possível. Há quem advoge e pratique e se afirme satisfeito;)

18 de junho de 2009 às 20:58  
Anonymous Viajante no Funchal disse...

O relato do autor é o que realmente se passou neste cruzeiro..quem lá esteve..como eu..identifica-se com tudo o que aqui está escrito..lololol..foram uns dias muito bem passados e noites sem dormir, ao sabor de um bom Lambrusco... :-)

16 de abril de 2011 às 10:25  

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