DUBLIN (Associated Press) — When Dublin university student Shane Fitzgerald posted a poetic but phony quote on Wikipedia, he said he was testing how our globalized, increasingly Internet-dependent media was upholding accuracy and accountability in an age of instant news.
His report card: Wikipedia passed. Journalism flunked.
The sociology major's made-up quote — which he added to the Wikipedia page of Maurice Jarre hours after the French composer's death March 28 — flew straight on to dozens of U.S. blogs and newspaper Web sites in Britain, Australia and India.(...)
Fitzgerald said one of his University College Dublin classes was exploring how quickly information was transmitted around the globe. His private concern was that, under pressure to produce news instantly, media outlets were increasingly relying on Internet sources — none more ubiquitous than the publicly edited Wikipedia.
His report card: Wikipedia passed. Journalism flunked.
The sociology major's made-up quote — which he added to the Wikipedia page of Maurice Jarre hours after the French composer's death March 28 — flew straight on to dozens of U.S. blogs and newspaper Web sites in Britain, Australia and India.(...)
Fitzgerald said one of his University College Dublin classes was exploring how quickly information was transmitted around the globe. His private concern was that, under pressure to produce news instantly, media outlets were increasingly relying on Internet sources — none more ubiquitous than the publicly edited Wikipedia.
Etiquetas: Jornalismo
2 Comentários:
Eis uma notícia que não surpreende, a não ser (talvez) na escala. Eu, que ando por estas escolas fora, encontro este problema vezes sem conta. E nem sempre o motivo é a urgência de produzir, a urgência de encontrar informação. Grande parte das vezes é pura e simples preguiça que afasta os alunos dos livros e os atira para a Internet. Não há tempo a perder e, por isso, não se verificam e confirmam dados, nem se maturam conceitos. Não é por acaso que a matemática e a leitura andam em tão maus lençóis, levam tempo e exigem esforço. No final, atinge-me um estádio superior de informação, conhecimento ou prazer, mas já não é novo. É, digamos assim, notícia para o jornal de ontem.
Por fim, caso mais grave, há ainda aqueles que recorrem à Internet acreditando piamente em duas "verdades":
1- O que está na net é verídico e incontestável;
2- Não há outra fonte de informação disponível. Livros e bibliotecas? Coisa do passado. Ou pura ficção.
Ainda na semana passada uma aluna (do secundário) me disse, quando lhes "prescrevi" uma recolha de informações sobre Giordano Bruno e Galileu: "Mas eu não tenho net" e olhou-me com um esgar que não sei se seria de espanto ou de gozo quando lhe respondi "antes da net já se faziam pesquisas." Antes da net?? Este tipo está tolo, pude ler nos seus olhos.
Os perigos deste modo de pensar aplicado ao jornalismo devem ser enormes. Tal como acontece com a net (tudo o que lá vem é verídico), também ainda vamos olhando para os jornais com igual reverência. E não há tempo para ir confirmar a outro lado a informação.
Olá Agostinho! Pois, isso nas escolas é mesmo complicado de controlar. Soube de uma professora que coloca os textos dos alunos no google, para verificar se aparece uma formulação semelhante nos resultados da pesquisa.
No jornalismo isto é grave. Muitas vezes pressionados pelo tempo, os jornalistas não fazem a dupla verificação da informação que pesquisam na net. É claro que há sites mais fiáveis que outros. Um site do governo, por ex, corresponde a uma posição oficial. Mas o wikipedia pode ser editado pelos utilizadores. Daí que tenha achado esta experiência interessante. É uma lição profissional: é preciso verificar sempre este género de informações, principalmente quando parecem "suculentas" por qualquer motivo.
Um abraço!
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