O dono da arena dos cantores
RONY Chan, apresentador do programa da Teledifusão de Macau (TDM) Singing Arena, sempre gostou de cantar e foi esse gosto que o levou a participar um concurso de canto quando ainda andava no liceu. Venceu e logo o convidaram para começar a trabalhar numa rádio em regime de part-time, acumulando com os estudos. Sem o saber, Rony estava a dar os primeiros passos da sua carreira no mundo da comunicação social.
Oriundo de uma família chinesa, o apresentador de 38 anos nasceu na Birmânia, mas vive em Macau desde os três anos de idade. A sua actual actividade é improvável para quem foi para o Canadá licenciar-se em gestão de empresas. “Parece muito diferente do que estou a fazer agora, mas não é. Como produtor deste programa, tenho que calcular o orçamento, a audiência alvo e toda uma série de pormenores que acabam por estar relacionados com gestão”, esclarece.
Estreado em Maio do ano passado, o “Singing Arena” é um concurso de canto semanal. Os dotes vocais dos concorrentes são postos à prova e em cada edição há um vencedor, que passa para a semana seguinte. Quem vencer três sessões seguidas ganha um prémio de 16 mil patacas. O programa tem sido um sucesso que surpreende agradavelmente Rony e a sua equipa. “As reacções ao concurso ultrapassam a nossa expectativa, muitas pessoas abordam-me na rua e comentam as performances dos cantores”, conta.
Antes do “Singing Arena” Rony não tinha ainda experimentado os efeitos da visibilidade televisiva. Apesar de ter começado a trabalhar para a TDM quando tinha apenas 21 anos, até Maio do ano passado era um homem da rádio. Trabalhava como apresentador, DJ e produtor de rádio. Entre outros programas, destaca a a apresentação de um programa de informação radiofónica matinal e um outro, relacionado com notícias do mundo do espectáculo. Apresentou também os prémios de música da TDM.
Os gostos de Rony Chan passam necessariamente pela música e por uma plêiade de bandas. “Os meus estilos e grupos preferidos vão mudando conforme as fases da vida, “mas gosto de electrónica e de música relativamente suave, como a dos Cranberries, dos Suede, ou dos Keane”. Rony gosta também de danlar, de nadar e ocupa parte dos seus tempos livres com outro dos seus hobbies favoritos: viajar.
Como destinos preferidos, elege a Tailândia, “sítio ideal para relaxar”, mas o pais que mais apreciou gostei enquanto experiência de uma cultura diferente foi o Egipto. “É uma cultura completamente diferente em relação à de outros países a que se pode aceder com relativa facilidade”, diz. Recorda também com saudade as suas duas idas a Paris e a estada em Amesterdão, onde foi para ver um concerto de Madonna e acabou por permanecer duas semanas. Um projecto de viagem a concretizar em breve será o regresso às origens. “Não tenho nenhuma ideia de como é a Birmânia, mas quero lá ir, para conhecer o sítio onde nasci.”
No futuro Rony quer continuar a apresentar programas de televisão, porque esta ainda é uma nova experiência para ele. “Comecei na televisão há menos de um ano. Sinto que há ainda muita margem para progredir. Para o programa de televisão é preciso ter mais atenção aos detalhes. Faço muitas coisas, produzo, apresento, trato de tudo o que tem a ver com o aspecto visual e gráfico”, conta com o seu habitual sorriso aberto.
PB
Etiquetas: Jornalismo, Macau, Pessoas
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