POEMAS de
Leonel Alves (1921-1982) interessantes para uma reflexão sobre a identidade de certos macaenses:
“Sabem quem sou?
Meu pai era
transmontano
Minha mãe china
taoista
Eu cá sou, pois,
euraseano
Cem por cento
macaísta.
Meu sangue tem a
bravura
Dos touros de
Portugal,
Temperada co’a
brandura
Do chinês meridional.
Meu peito é
luso-chinês,
Meu génio
sino-lusitano,
E toda a minha
altivez
Sabe ter um trato
lhano.
Tenho um pouco de
Camões
E defeitos lusitanos
E nalgumas ocasiões
Pensamentos
confucianos”
(...)
“Cabelos que se
tornam sempre escuros
Olhos chineses e
nariz ariano
Costas orientais,
peito lusitano
Braços e pernas finos mas seguros.
Mentalidade mista.
Tem dextreza
No manejo de objectos
não pesados
Tem gosto por Pop
Songs mas ouve fados
Coração chinês e alma
portuguesa.
Casa com a chinesa
por instinto
Vive de arroz e come
bacalhau
Bebe café, não chá, e
vinho tinto.
É mui bondoso quando
não é mau
Por interesse escolhe
o seu recinto
Eis o autêntico filho
de Macau”.
“Sabem quem sou?/Meu pai era transmontano/Minha mãe china taoista/Eu cá
sou, pois, euraseano/Cem por cento macaísta. /Meu sangue tem a
bravura/Dos touros de Portugal,/Temperada co’a brandura/Do chinês
meridional./Meu peito é luso-chinês,/Meu génio sino-lusitano,/E toda a
minha altivez/Sabe ter um trato lhano./Tenho um pouco de Camões/E
defeitos lusitanos/E nalgumas ocasiões/Pensamentos confucianos”. - See
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http://jtm.com.mo/opiniao/leonel-alves-pai/#sthash.7BAgTwYV.dpuf
“Sabem quem sou?/Meu pai era transmontano/Minha mãe china taoista/Eu cá
sou, pois, euraseano/Cem por cento macaísta. /Meu sangue tem a
bravura/Dos touros de Portugal,/Temperada co’a brandura/Do chinês
meridional./Meu peito é luso-chinês,/Meu génio sino-lusitano,/E toda a
minha altivez/Sabe ter um trato lhano./Tenho um pouco de Camões/E
defeitos lusitanos/E nalgumas ocasiões/Pensamentos confucianos”. - See
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sou, pois, euraseano/Cem por cento macaísta. /Meu sangue tem a
bravura/Dos touros de Portugal,/Temperada co’a brandura/Do chinês
meridional./Meu peito é luso-chinês,/Meu génio sino-lusitano,/E toda a
minha altivez/Sabe ter um trato lhano./Tenho um pouco de Camões/E
defeitos lusitanos/E nalgumas ocasiões/Pensamentos confucianos”. - See
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Etiquetas: Macau, Poesia