30.1.13
28.1.13
OS eléctricos de Hong Kong são uma marca registada da cidade. Fotogaleria da AFP.
22.1.13
Etiquetas: Poesia
15.1.13
A ler e a reter, um artigo sobre o regabofe português, publicado em França:
"Comme Armando Vara, ami intime de l'ancien Premier ministre «socialiste» José Socrates qui a placé le FMI sous la tutelle de la «troïka», Dias Loureiro et les «cavaquistes» du BPN, sont l'illustration que la politique professionnelle est bien, dans certaines «démocraties» européennes, le chemin le plus sûr vers l'enrichissement personnel rapide d'une classe d'aventuriers. En Grèce, en Irlande, en Espagne, au Portugal. Et en France ?
C'est la première leçon. La seconde, c'est que les graves dysfonctionnements de systèmes judiciaires eux-mêmes gangrénés par la corruption et les réseaux d'influence permettent à de tels individus de jouir en toute impunité de biens mal acquis. Il est à noter que les responsables directs des désastres bancaires à l'origine directe de la crise financière globale ont joui jusqu'ici aux Etats-Unis et en Europe, à de rares exceptions près, d'une impunité civile et pénale absolue."
"Comme Armando Vara, ami intime de l'ancien Premier ministre «socialiste» José Socrates qui a placé le FMI sous la tutelle de la «troïka», Dias Loureiro et les «cavaquistes» du BPN, sont l'illustration que la politique professionnelle est bien, dans certaines «démocraties» européennes, le chemin le plus sûr vers l'enrichissement personnel rapide d'une classe d'aventuriers. En Grèce, en Irlande, en Espagne, au Portugal. Et en France ?
C'est la première leçon. La seconde, c'est que les graves dysfonctionnements de systèmes judiciaires eux-mêmes gangrénés par la corruption et les réseaux d'influence permettent à de tels individus de jouir en toute impunité de biens mal acquis. Il est à noter que les responsables directs des désastres bancaires à l'origine directe de la crise financière globale ont joui jusqu'ici aux Etats-Unis et en Europe, à de rares exceptions près, d'une impunité civile et pénale absolue."
14.1.13
Etiquetas: Entrevista
12.1.13
GRANDIOSO Balanço do Grandioso Balanço 2012, feito pelo Ricardo Felner. Alguns dos melhores sítios para se comer em Portugal.
Etiquetas: Gastronomia
10.1.13
MAIS um triunfo do épico Tom Waits (com o filho na bateria), ou yeahhh!!
The seeds are planted here
But they won’t grow
We won’t have to say goodbye
If we all go
Maybe things will be better in Chicago
To leave all we’ve ever known
For a place we’ve never seen
Maybe things will be better in Chicago
Well It’s braver to stay
Even braver to go
Wherever she goes I go
Maybe things will be better in Chicago
What we need the lord will give us
All we want we carry with us
You know where I can be found
Where the rainbow hits the ground
I’m not alone
I’m not afraid
This bird has flown from his cage
There’s so much magic we have known
On this sapphire we call home
With my coat and my hat
I say goodbye to all that
Maybe things will be better in Chicago
Maybe things will be better in Chicago
The seeds are planted here
But they won’t grow
We won’t have to say goodbye
If we all go
Maybe things will be better in Chicago
To leave all we’ve ever known
For a place we’ve never seen
Maybe things will be better in Chicago
Well It’s braver to stay
Even braver to go
Wherever she goes I go
Maybe things will be better in Chicago
What we need the lord will give us
All we want we carry with us
You know where I can be found
Where the rainbow hits the ground
I’m not alone
I’m not afraid
This bird has flown from his cage
There’s so much magic we have known
On this sapphire we call home
With my coat and my hat
I say goodbye to all that
Maybe things will be better in Chicago
Maybe things will be better in Chicago
STYLE is the answer to everything.
A fresh way to approach a dull or dangerous thing
To do a dull thing with style is preferable to doing a dangerous thing without it
To do a dangerous thing with style is what I call art
Bullfighting can be an art
Boxing can be an art
Loving can be an art
Opening a can of sardines can be an art
Not many have style
Not many can keep style
I have seen dogs with more style than men,
although not many dogs have style.
Cats have it with abundance.
When Hemingway put his brains to the wall with a shotgun,
that was style.
Or sometimes people give you style
Joan of Arc had style
John the Baptist
Jesus
Socrates
Caesar
García Lorca.
I have met men in jail with style.
I have met more men in jail with style than men out of jail.
Style is the difference, a way of doing, a way of being done.
Six herons standing quietly in a pool of water,
or you, naked, walking out of the bathroom without seeing me.
Charles Bukowski
A fresh way to approach a dull or dangerous thing
To do a dull thing with style is preferable to doing a dangerous thing without it
To do a dangerous thing with style is what I call art
Bullfighting can be an art
Boxing can be an art
Loving can be an art
Opening a can of sardines can be an art
Not many have style
Not many can keep style
I have seen dogs with more style than men,
although not many dogs have style.
Cats have it with abundance.
When Hemingway put his brains to the wall with a shotgun,
that was style.
Or sometimes people give you style
Joan of Arc had style
John the Baptist
Jesus
Socrates
Caesar
García Lorca.
I have met men in jail with style.
I have met more men in jail with style than men out of jail.
Style is the difference, a way of doing, a way of being done.
Six herons standing quietly in a pool of water,
or you, naked, walking out of the bathroom without seeing me.
Charles Bukowski
Etiquetas: Poesia
5.1.13
A tomar um café no Santa Cruz...
A tomar um café no Santa Cruz, em Coimbra, depois de uma viagem que demorou mais de um dia (em tempo real, em tempo oficial saí de Macau às 18h e cheguei a Lisboa às 15h do dia seguinte).
Bati o meu recorde de ausência de Portugal. Ausência física, pelo menos, porque Portugal está sempre presente, graças às conversas com família e amigos que estão lá e cá, à televisão que vou vendo , aos jornais que leio.
Sempre presente, é certo, mas é diferente vir aqui, olhar para as pessoas e observar as subtis mudanças (ou não tão subtis).
À medida que o avião proveniente do Dubai se aproximava da Portela, eu pensava no que iria encontrar "lá em baixo". E o que encontrei?
O mesmo velho país triste (o meu país, o país de que voluntariamente fugi vai para cinco anos, prescindindo do bom emprego que tinha, já intuindo o que aí vinha), agora mais empobrecido e mobilizado pela crise.
Portugal, país de individualistas empedernidos, mobiliza-se quando lhe vão indecentemente ao bolso. Ao bolso de cada um, não ao bolso do Estado. E mobiliza-se quando a selecção ganha (ou até que perde, porque nunca ganhou).
País melancólico e irresoluto, com algumas pessoas a pensarem que estão à beira de uma hecatombe, enquanto outras persistem em vidas de manga de alpaca.
A coisa parte pelos extremos e já se nota que está a partir. Nas ruas, aumentam as lojas fechadas proporcionalmente ao número de excêntricos e indigentes que passeiam a desocupação.
Há manifestações públicas de dessarranjo mental, a roçar a loucura. Cenas protagonizadas por gente que se está a borrifar, que sente que já perdeu tudo. Astutos ladrões e pequenos marginais esperam a sua oportunidade...
Todos os dias aumenta o número de desempregados e excluídos, não se vê uma luz ao fundo do túnel.
Graças aos embustes bancários, Portugal endividou-se quase irremediavelmente. Endividaram-se os governos centrais e locais e endividaram-se as pessoas. Os primeiros, numa versão benevolente, deixaram-se enganar, na maioria dos casos. As últimas foram enganadas e revelaram o que agora chamam de "iliteracia financeira"...
Qualquer dia, quando a sopa dos pobres acabar, hão-de partir montras de lojas e bancos.
Coimbra continua a cumprir com o seu papel. Ponto de formação e passagem de pessoas. Os locais são os mesmos, mas os frequentadores renovam-se constantemente, à medida que passam os semestres lectivos. Ficam só certos coimbrinhas. É bastante melancólico, mas é romântico.
"Ó Coimbra dos doutores e dos amores que lá tive."
Agora, no início do ano universitário, vê-se um recrudescer da tradição do traje académico. Muita gente nova trajada, especialmente meninas. Se calhar, usar o traje passou a ser o mesmo que ostentar um estatuto privilegiado. Ser estudante universitário, seja em Coimbra ou em Portalegre, é uma coisa que se exibe.
Na Baixa, muitos turistas estrangeiros. O turismo vulgarizou-se e Coimbra é um sítio com mais encanto. Vem mais gente e também há mais estudantes do Erasmus, a maioria espanhóis.
Nesse aspecto, Coimbra está mais engraçada e cosmopolita do que era. Dantes, quando não havia "Erasmus" e Portugal hesitava entre virar-se para a Europa ou para o seu mundo, o intercâmbio estudantil costumava ser restrito a lusófonos, de Macau (e não de Timor, como se costuma dizer) ao Minho. Agora é melhor e mais global.
O centro histórico de Coimbra (zona da Almedina), tão pitoresco e antigo, foi tomado pelo turismo.
No Quebra Costas (ver foto) pintaram de azul escuro a fachada da casa da minha avó e de cor de rosa a fachada da loja do senhor Miranda, ao lado, onde os móveis eram feitos artesenalmente, como na Idade Média.
No prédio contíguo abriu uma casa de fados de Coimbra e no largo há outras duas lojas de artesanato.
Bati o meu recorde de ausência de Portugal. Ausência física, pelo menos, porque Portugal está sempre presente, graças às conversas com família e amigos que estão lá e cá, à televisão que vou vendo , aos jornais que leio.
Sempre presente, é certo, mas é diferente vir aqui, olhar para as pessoas e observar as subtis mudanças (ou não tão subtis).
À medida que o avião proveniente do Dubai se aproximava da Portela, eu pensava no que iria encontrar "lá em baixo". E o que encontrei?
O mesmo velho país triste (o meu país, o país de que voluntariamente fugi vai para cinco anos, prescindindo do bom emprego que tinha, já intuindo o que aí vinha), agora mais empobrecido e mobilizado pela crise.
Portugal, país de individualistas empedernidos, mobiliza-se quando lhe vão indecentemente ao bolso. Ao bolso de cada um, não ao bolso do Estado. E mobiliza-se quando a selecção ganha (ou até que perde, porque nunca ganhou).
País melancólico e irresoluto, com algumas pessoas a pensarem que estão à beira de uma hecatombe, enquanto outras persistem em vidas de manga de alpaca.
A coisa parte pelos extremos e já se nota que está a partir. Nas ruas, aumentam as lojas fechadas proporcionalmente ao número de excêntricos e indigentes que passeiam a desocupação.
Há manifestações públicas de dessarranjo mental, a roçar a loucura. Cenas protagonizadas por gente que se está a borrifar, que sente que já perdeu tudo. Astutos ladrões e pequenos marginais esperam a sua oportunidade...
Todos os dias aumenta o número de desempregados e excluídos, não se vê uma luz ao fundo do túnel.
Graças aos embustes bancários, Portugal endividou-se quase irremediavelmente. Endividaram-se os governos centrais e locais e endividaram-se as pessoas. Os primeiros, numa versão benevolente, deixaram-se enganar, na maioria dos casos. As últimas foram enganadas e revelaram o que agora chamam de "iliteracia financeira"...
Qualquer dia, quando a sopa dos pobres acabar, hão-de partir montras de lojas e bancos.
Coimbra continua a cumprir com o seu papel. Ponto de formação e passagem de pessoas. Os locais são os mesmos, mas os frequentadores renovam-se constantemente, à medida que passam os semestres lectivos. Ficam só certos coimbrinhas. É bastante melancólico, mas é romântico.
"Ó Coimbra dos doutores e dos amores que lá tive."
Agora, no início do ano universitário, vê-se um recrudescer da tradição do traje académico. Muita gente nova trajada, especialmente meninas. Se calhar, usar o traje passou a ser o mesmo que ostentar um estatuto privilegiado. Ser estudante universitário, seja em Coimbra ou em Portalegre, é uma coisa que se exibe.
Na Baixa, muitos turistas estrangeiros. O turismo vulgarizou-se e Coimbra é um sítio com mais encanto. Vem mais gente e também há mais estudantes do Erasmus, a maioria espanhóis.
Nesse aspecto, Coimbra está mais engraçada e cosmopolita do que era. Dantes, quando não havia "Erasmus" e Portugal hesitava entre virar-se para a Europa ou para o seu mundo, o intercâmbio estudantil costumava ser restrito a lusófonos, de Macau (e não de Timor, como se costuma dizer) ao Minho. Agora é melhor e mais global.
O centro histórico de Coimbra (zona da Almedina), tão pitoresco e antigo, foi tomado pelo turismo.
No Quebra Costas (ver foto) pintaram de azul escuro a fachada da casa da minha avó e de cor de rosa a fachada da loja do senhor Miranda, ao lado, onde os móveis eram feitos artesenalmente, como na Idade Média.
No prédio contíguo abriu uma casa de fados de Coimbra e no largo há outras duas lojas de artesanato.
A poesia é a vida? pois claro!
Conforme a vida que se tem o verso vem
- e se a vida é vidinha, já não há poesia
que resista. O mais é literatura,
libertinura, pegas no paleio;
o mais é isto: o tolo de um poeta
a beber, dia a dia, a bica preta,
convencido de si, do seu recheio...
A poesia é a vida? Pois claro!
Embora custe caro, muito caro,
e a morte se meta de permeio.
Conforme a vida que se tem o verso vem
- e se a vida é vidinha, já não há poesia
que resista. O mais é literatura,
libertinura, pegas no paleio;
o mais é isto: o tolo de um poeta
a beber, dia a dia, a bica preta,
convencido de si, do seu recheio...
A poesia é a vida? Pois claro!
Embora custe caro, muito caro,
e a morte se meta de permeio.
Etiquetas: Poesia
1.1.13
LET’s start a publishing house
to hell with small literature
we want something redblooded
lousy with pure
reeking with stark
and fearlessly obscene
but really clean
get what I mean
let’s not spoil it
let’s make it serious
something authentic and delirious
you know something genuine like a mark
in a toilet
graced with guts and gutted
with grace
to hell with small literature
we want something redblooded
lousy with pure
reeking with stark
and fearlessly obscene
but really clean
get what I mean
let’s not spoil it
let’s make it serious
something authentic and delirious
you know something genuine like a mark
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