OU yeahh:

To play or not to play politics - that is the question

(...) I wouldn’t go as far as certain philosophers who claim that everything is politics. But when someone is contributing to reach common decisions that affect a group of people, they are engaging in politics, even if their power is very limited. Therefore, it seems that this stress on the term “with no political power” derives from a somewhat apolitical view of the world, where only a few privileged are entitled to engage in politics and all others should follow.

(My column, read more here)

UMA nova (e necessária) visão da escola. 

A “water jet board” pictured in Nusa Dua, Indonesia. This original extreme sport uses water as a propulsion fluid, enabling the rider to swing above the water’s surface.

(My picture published on MDT)

Convento de São Francisco

MUITO lá de casa, reabriu praticamente no "quintal de minha juventude" o Convento de S. Francisco (CSF) após obras de St Engrácia. Tem duas salas de preparadas para espectáculos de grandes dimensões, entre outras valências. Como está bem referido neste artigo do Público, quem conhece Coimbra sabe que a cidade não tem dinamismo para ocupar um tal espaço (o Teatro Gil Vicente está desocupado boa parte dos dias), apesar de ser uma cidade de estudantes (mas, agora como dantes, a maioria dos estudantes não tem inclinação para as artes, nem sede de conhecimento, nem dinheiro para "cultura"...). 
Portanto, a única forma de o CSF não se tornar num elefante branco é conseguir atrair um público nacional e até estrangeiro. Algumas notas de rodapé a esta notícia:

1. O orçamento é ridiculamente baixo (pois, não há dinheiro!) e com esse orçamento será difícil fazer uma programação que seja atraente e consistente (não é com companhias de teatro locais que vão lá).

2. Será a câmara municipal o melhor órgão para gerir um espaço deste género? Há indefinições na gestão e parece haver um preocupante fazer em cima do joelho, do tipo "vamos ver no que isto dá"...

3. A única maneira de viabilizar o CSF é apostar na organização de grandes congressos e em parcerias com privados para trazer grandes nomes a Coimbra e a Portugal.

Será difícil, mas ficaria contente se um dia dissessem que agora no meu "quintal" há uma instituição na mesma linha do CCB ou da Casa da Música.