29.1.10

Todos ao Largo de Santo Agostinho


CONTINUAM as acções de solidariedade para com o devastado Haiti. Nos dois últimos fins-de-semana, a Caritas Macau recolheu 400 mil patacas. Amanhã, a Caritas disponibilizará uma banca de venda de roupas, com os donativos recolhidos a reverterem para o apoio aos sobreviventes do terramoto.

SOLIDARIEDADE PARA COM O POVO MARTIRIZADO DO HAITI!

28.1.10

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27.1.10

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"MACAU has overtaken Las Vegas as the world's biggest casino draw but behind the bright lights lies murky tales of money laundering and espionage.
It feels like you are stepping into the pages of a Graham Greene novel.
A seedy, shadowy, corrupt world, with a dash of Catholicism and a generous sprinkle of greed.
Less than an hour's jetfoil ride from energetic Hong Kong, Macao is altogether more laid back, more languid, more fun."
in BBC

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26.1.10

pensamento do dia

25.1.10

pensamento do dia

NÃO confies na bondade dos outros, acredita na tua.

24.1.10

"CUANDO uno ha vivido en una ciudad lo suficiente, más aún si lo ha hecho intensamente y a edades que resultan ser cruciales en la vida de casi todo el mundo (entre mis treinta y tres y mis treinta y ocho, en este caso), se puede decir que, por mucho tiempo que pase, uno no pierde ese lugar de vista. Lo lleva consigo, incorporado, y no es infrecuente tener la extraña sensación de que uno puede salir de su casa en Madrid, o en cualquier parte, y dirigirse al instante a un punto concreto de esa ciudad alejada, a una iglesia, a una tienda, a una plaza, a le Zattere o a San Trovaso si es Venecia, a St Giles o a Blackwell’s si es Oxford, a Cecil Court o a Gloucester Road si es Londres. No me parecía que hiciera veinte años de mi última estancia, y sin embargo era eso lo que había transcurrido: como quien dice, media vida. Uno está instalado en una realidad muy distinta de la del pasado, y en modo alguno la pierde por la repentina visitación de lo remoto."
Javier Marias

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21.1.10

DUAS crónicas do melancólico mais brilhante que conheço, Javier Marias:

"Causa sonrojo insistir en las cosas que a uno le parecen evidentes y que hasta hace poco se lo parecían a la mayor parte de la población. Pero vivimos en una época y en un país tan irrazonables que ya nada se puede dar por sentado, ni siquiera la capacidad para asociar las causas con los efectos, o las imbecilidades con sus consecuencias."

"En suma, la visión que los anuncios ofrecen de la mujer es la de un ser tirando a grimoso, acosado y asaltado por múltiples tachas oprobiosas. Quitando el olor de pies y el colesterol, la publicidad de cuyos remedios la protagonizan hombres, son ellas las que dan siempre la cara en las ignominias."

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20.1.10

pensamento do dia

" que manter um certo brio."

19.1.10

pensamento do dia

ESTOU aqui, estou a ir para o café...

18.1.10

pensamento do dia

16.1.10

pensamento do dia

VEJO-TE e não te reconheço.

12.1.10

pensamento do dia

PARADOXO: Considero-me ateu (o Budismo, para mim, não é um teísmo: trata-se de uma filosofia que estudo e que tento, em parte, aplicar à vida), mas a coisa mais bonita que eu posso imaginar para dizer a uma pessoa de quem gosto é "que deus te abençoe" [i.e., que alguma força de ordem superior e que não compreendo te proteja ao máximo do mal que inevitavelmente vem aí, dado que eu não posso quase nada contra isso].

- Que deus te abençoe.
- God bless you.
- 祝你好運!
A geração que está agora com 16-25 anos estará perdida?

Geração perdida. A expressão, amarga, integral, acaba de ser usada no Reino Unido para encaixar quem tem agora entre 16 e 25 anos. Em Portugal há indicadores. Veja a excelente análise de Ana Cristina Pereira, do Público.

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11.1.10


FOR the fallen
are the virtuous among us
walk among us
never judge us
yeah we're all blessed
walk among us
oh if you judge us
we're all damned

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O carismático francês Jean Todt tem um novo desafio na sua carreira. Depois de ter ressuscitado a Ferrari em termos competitivos, com a ajuda de Michael Schumacher, o francês é agora presidente da FIA e tem uma agenda que vai para além das competições. Todt considerou a prova de Macau como a “melhor do mundo” em termos de Fórmula 3. (Texto e foto: P.B.)

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10.1.10

BOB Dylan will be in Hong Kong on April 8, say newspapers today.

Anti-war icon and singer of the greatest song of all time, Bob Dylan will be in Hong Kong as part of his Asian tour after making rounds in Japan in March. Dylan is slated to perform in Taipei on April 2, Beijing on April 4, Shanghai on April 6 and finally in Hong Kong, according to Taiwanese newspaper The Liberty Times.

Dylan is known for his politically charged songwriting in his earlier years. “The Times They Are A-Changin'” is hailed by critic Michael Gray as the “archetypal protest song,” while anti-war anthem “Blowin’ in the Wind” is still looped at peace demonstrations today.




Like A Rolling Stone


Once upon a time you dressed so fine
You threw the bums a dime in your prime, didn't you?
People'd call, say, "Beware doll, you're bound to fall"
You thought they were all kiddin' you
You used to laugh about
Everybody that was hangin' out
Now you don't talk so loud
Now you don't seem so proud
About having to be scrounging for your next meal.

How does it feel
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You've gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the street
And now you find out you're gonna have to get used to it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You never turned around to see the frowns on the jugglers and the clowns
When they all come down and did tricks for you
You never understood that it ain't no good
You shouldn't let other people get your kicks for you
You used to ride on the chrome horse with your diplomat
Who carried on his shoulder a Siamese cat
Ain't it hard when you discover that
He really wasn't where it's at
After he took from you everything he could steal.

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

Princess on the steeple and all the pretty people
They're drinkin', thinkin' that they got it made
Exchanging all kinds of precious gifts and things
But you'd better lift your diamond ring, you'd better pawn it babe
You used to be so amused
At Napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can't refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You're invisible now, you got no secrets to conceal.

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

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9.1.10

7.1.10

ALGUMAS das boas fotos que a imprensa portuguesa - o Público, neste caso - produziu em 2009.

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6.1.10

DURANTE quase toda a noite meditei nesse episódio. O resultado deflagrou no dia imediato.
A coisa passou-se num ponto de Hábitos Suíços. O Doutor escreveu no quadro os dados do problema:
'Quando um pobre nos quer lamber as botas, devemos ou não untá-las previamente?
Em caso afirmativo, justifique a resposta
.'
Como eu estava sentado ao lado do melhor aluno, decidi aproveitar esse caso para lhe perscrutar as qualidades racionais: fingindo escrever, olhava de soslaio o ponto dele. Não tardei a ficar completamente absorvido pelo que aquele fedelho magro ia transportando dos miolos para o papel. Lembro-me precisamente, era assim:

1.1 Se o pobre me lambe as botas, espera que eu espere isso.
1.2 Se eu untar as botas com nada, o pobre pode pensar que eu sou ou
distraído ou
desconhecedor dos costumes ou
desprezador da miséria

1.3 Qualquer destes três pensamentos pode fazer zangar o pobre, ou seja, levá-lo a cometer algum pecado.
1.4 Para impedir o pobre de pecar é pois necessário untar as botas que ele vai lamber.
2.1 Se eu untar as botas com qualquer dos produtos com que habitualmente elas se untam, o resultado pode ser idêntico ao de 1.2 com as consequências indicadas em 1.3.
2.2 Visto que devo untar as botas com um produto que me atrevo a chamar não-botoso, há que saber se este deve ser salubre ou insalubre.
2.3 Se o produto for insalubre, o pobre pode apanhar uma doença e morrer. Ora, não se deve matar pobres, porque cada um deles representa esmolas possíveis, quer dizer Boas Acções. Como dizia o Poeta, 'os pobres são os degraus da escada que conduz os ricos ao Céu.'
2.4 O produto deve, portanto, ser salubre, a fim de preservar a saúde dos pobres, a qual é a garantia físico-química da saúde dos ricos.
3.1 Se o produto for muito salubre, isso pode ter as seguintes consequências:
3.1.1 robustecer demasiadamente o pobre;
3.1.2 atrair um número excessivo de pobres à lambedela.
3.2 A consequência de 3.1.1 é de evitar, porque um pobre muito robusto decide-se a deixar de ser pobre, o que é um mal pela razão apontada em 2.3.
A consequência 3.1.2 também é de evitar, pelo mesmo motivo e ainda porque, quando o número de pobres lambedores aumenta muito, a paciência do rico lambido diminui bastante.
3.3 O produto deve, pois, ser moderadamente salubre, até porque a moderação é a principal qualidade a exigir a um pobre."


Nuno Bragança, A Noite e O Riso, pág. 70. Edições D. Quixote

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5.1.10

"O Natal é tempo de paz, tempo de amor, tempo de lamentar a existência de pessoas como eu. Não admira que seja uma época que toda a gente aprecia. No dia que assinala o nascimento do salvador, o cardeal-patriarca não resistiu a lembrar que há quem não tenha salvação possível. (…) O ateísmo tem sido, para mim e para tantos outros incréus, a luz que me tem conduzido na vida. Às vezes fraquejo, em momentos de obscuridade e de dúvida, mas, mesmo sendo incapaz de provar a inexistência de Deus, tenho conseguido manter a fé – uma fé íntima fundada numa peregrinação que tem a grandeza e a humildade da longa caminhada da vida – em que Ele não exista. Todos os dias busco a não-existência do Senhor com renovada crença, ciente de que a Sua inexistência é misteriosa demais para que eu a tenha inventado. (…) Acreditar que Deus existe é uma convicção profunda, mas acreditar que não existe, curiosamente, não o é. Alguém, munido de um aparelho próprio, mediu a profundidade das convicções e deliberou que as do crente são mais fundas que as do ateu. Quando alguém diz acreditar em Deus, está a exprimir legitimamente a sua fé; quando um ateu ousa afirmar que não acredita, está a agredir as convicções dos crentes. Ser crente é merecedor de respeito, ser ateu é um crime contra a humanidade. (…)"

Ricardo Araújo Pereira, Visão in Diário Ateísta

"O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde."

Millôr Fernandes

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4.1.10

SE o animal-fêmea começava subitamente a gemer de prazer; se o animal-fêmea tinha subitamente um ataque de raiva, com as mandíbulas a moverem-se como atacadores velhos, o peito a ofegar e as costelas a estalar; se o animal-fêmea desatava de súbito a desintegrar-se no chão, para colapso da alegria e da sobreexasperação, precisamente nesse momento, nem um segundo depois, o prometido planalto surgia à vista como um navio a emergir do nevoeiro e só restava cravar-lhe a bandeira das estrelas e das listas e reclamá-lo em nome do Tio Sam e de tudo quanto é sagrado. Estas desventuras aconteciam com tanta frequência que era impossível não acreditar na realidade de um reino chamado Foda, pois era esse o único nome que lhe podia ser dado, embora fosse mais do que foda e fodendo não conseguíamos mais do que começar a aproximarmo-nos dele. Numa ocasião ou noutra toda a gente cravava a bandeira nesse território e, todavia, ninguém o podia reclamar permanentemente. Desaparecia da noite para o dia, às vezes num abrir e fechar de olhos. Era terra de ninguém e tresandava ao refugo de mortes invisíveis. Se era declarada uma trégua, os contendores encontravam-se nesse terreno e apertavam a mão e trocavam tabaco. Mas as tréguas nunca duravam muito tempo. A única coisa que parecia revestir-se de ‘permanência’ era a ideia de ‘zona intermédia’. Ali as balas voavam e os cadáveres amontoavam-se; depois chovia e por fim não restava mais do que o fedor.
Isto é tudo uma maneira figurada de falar do que não é mencionável. Não mencionáveis são a foda pura e a cona pura: só devem ser mencionadas em edições de luxo, pois de contrário o mundo desintegrar-se-á. O que mantém o mundo inteiro, como aprendi pela amarga experiência, são as relações sexuais. Mas foda, o artigo genuíno, e cona, o artigo genuíno, parecem conter qualquer elemento identificado mais perigoso do que a nitroglicerina. (...)”

Henry Miller, Trópico de Capricórnio

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3.1.10

pensamento do dia

2.1.10

pensamento do dia

- AH, isso agora está tudo privatizado, tudo com um ar muito 'peidoso'.
Em Macau: Em Lisboa:
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