28.2.09


THE Doors - Spanish Caravan - take me to portugal take me to spain

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27.2.09

pensamento do dia

VAMOS todos morrer e as minhas ceroulas são azuis às bolinhas cor de rosa e cheiram mal

KADDISH - Allen Ginsberg [um poema ao género daquele que sonho escrever um dia]

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26.2.09

ACABA de ser inaugurado um novo espaço para os cartoons de Rodrigo no site do Expresso. O Capital de Risco vai trazer todas as semanas um cartoon novo sobre Economia.
GRAVE precedente relativamente à liberdade de imprensa em Macau.
TVI24, um novo canal de televisão em Portugal, a partir de hoje.

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Os desatracados

"SE os portugueses vêem cada vez mais televisão, também há cada vez mais que não vêem. Nunca. Nem tão-pouco acompanham as coisas ditas de interesse público, sejam culturais, comerciais ou lá o que for. Desatracaram-se. Os atracados andam a reboque da mesma caravana de agendas. Cada um tem uma opinião diferente. Mas todos vêem os mesmos programas e falam das mesmas pessoas e dos mesmos casos. Não é a discussão que é oprimente: é a agenda. A agenda é a lista das coisas escolhidas pelos empresários, políticos e editores para nós lermos; vermos; comprarmos; conhecermos; discutirmos. É como o futebol. E basta não ligar ao futebol para ver o que se perde: nada. O pouco que importa acaba por chegar a toda a gente, já muito bem filtradinho, muito obrigado. Graças à Internet, cada vez há mais desatracados. Lêem livros que mais ninguém está a ler; mergulham em mundos esquecidos; descobrem coisas tão novas que ainda nem coisas são; ouvem música fora de todas as modas; acompanham pessoas e problemas e pensamentos que se diria nada terem a ver com eles. Mas têm; acabam por ter. E isso é bom. Desatracar não é rejeitar a realidade nem é ser hostil aos marcadores de agenda. É apenas pedir licença para não seguir o fio da realidade que está a ser distribuído a dado momento. É seguir outro fio, escolhido por cada um, sem grandes critérios ou seriedade até. E, quando se cruzam os dois, costuma ser interessantíssimo. E é giro."

Texto de Miguel Esteves Cardoso, no Público de 18 de Janeiro

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pensamento do dia

EU estou em você, mas você não está em mim.

25.2.09


I scream you sream we all scream for ice cream
I scream you sream we all scream for ice cream

24.2.09

pensamento do dia

coincidências que nos fazem pensar que não há coincidências. Há sintonias verdadeiramente misteriosas. Há acontecimentos que não conseguimos explicar.
PELA primeira vez a música indiana é contemplada com um óscar para melhor canção original nos óscares. O mérito vai para Allah Rakkha Rahman (música) e Gulzar (letra). A interpretação é de Sukhwinder Singh, Tanvi Shah e Mahalakshmi Iyer.

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QUE futuro para a Igreja Católica? Os desafios do século XXI são muitos, mas o padre Peter Stilwell é optimista quando à capacidade de adaptação do Vaticano. Pronunciando-se sobre os casamentos inter-religiosos, sublinha que, mais do que medo ou preconceito, é necessário conhecer as práticas mútuas, para evitar conflitos. (Texto ~ PB; Fotos - António Falcão)

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23.2.09


ORNATOS Violeta, Capitão Romance

"Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar

Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer

Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou


Eu vi
Mas não agarrei

Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz

Eu vi
Mas não agarrei
"

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21.2.09

Sapatos em pele para mulheres sofisticadas


A Heeal é uma das lojas mais recentes do centro histórico de Macau e veio dar mais sofisticação à Travessa de São Domingos. Mesmo ao lado do café Ou Mun, a sapataria foi inaugurada em Junho do ano passado por Dora Tang, uma criadora de moda de Hong Kong, e pelo seu sócio, que tem uma fábrica de produtos em pele na China.
Juntos produzem e comercializam as marcas Rucci e Stefano Eastmani, que têm uma clientela alvo diferente. A primeira oferece artigos com estilo a um preço muito razoável, a segunda é mais exclusiva, com um design apurado e materiais de primeira qualidade. Para além de sapatos, que são o principal produto da casa, são também vendidos casacos, malas e outros acessórios feitos integralmente de pele.
Para além do showroom em Hong Kong, que é destinado apenas a grossistas, a Heeal de Macau é a única loja que comercializa em primeira mão produtos Rucci e Stefano Eastmani, embora haja planos de abrir uma outra em Macau, com um conceito diferente, no fim deste ano. Dora e o seu sócio trabalham essencialmente com exportação para a Europa, Japão e Taiwan. Na Europa, os países mais compradores são a Itália e a Inglaterra.
Na sua primeira experiência enquanto dona de uma loja, Dora Tang escolheu Macau, onde “é difícil encontrar lojas que tenham um estilo mais europeu, enquanto Hong Kong é mais comercial e muito mais concorrencial”. Foi nas ruas velhas de Macau que a estilista encontrou um espaço que se “parece com Paris, com pequenas ruas, restaurantes de comida étnica e uma atmosfera europeia”. E decidiu apostar num sítio onde “o ritmo é mais lento e as pessoas têm tempo e disposição para entrar na loja e apreciar as nossas criações”.
A localização numa rua turística e central contribui para que a clientela da loja, pintada em tons escuros e ornamentada com um enorme espelho, seja bem cosmopolita. Há muitos locais de Macau, mas Dora calcula que metade dos clientes são estrangeiros, particularmente japoneses.
A loja da Travessa de São Domingos é apenas destinada a artigos para mulheres, embora os sócios também produzam uma colecção para homens, que só é vendida na Europa. “Isso acontece porque os homens europeus calçam com mais estilo, gostam de sapatos de pele que liguem bem com os seus fatos. Por oposição, os homens em Hong Kong e Macau gostam mais de sapatilhas, é por isso que achamos que talvez não seja uma grande aposta introduzir essa colecção aqui”, justifica.
Com uma gama de preços que oscila entre as 700 e as 1600 patacas, a Heeal está com uma campanha de descontos superiores a 50 por cento até ao fim de Fevereiro. Depois virá a nova colecção da Primavera 2009.
PB

(Fotos: António Falcão; Bloom)

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BLACK rebel motorcycle club, "spread your love".

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20.2.09

pensamento do dia

A noite é um movimento colectivo. Ou seja, ninguém faz a noite sozinho.

Brasil+Estados Unidos+China


BETO Ritchie não gosta de ser rotulado como brasileiro, macaense, português ou americano. “Um australiano ouve o meu sotaque e acha que sou americano, um português já acha que sou brasileiro...Sou macaense, sou português, nasci no Brasil, a minha mãe é de Portugal, o meu pai é de Macau, fui criado no Brasil. Mas isso não me interessa, eu não gosto de ter que escolher de que país quero ser”, conta o músico de 29 anos.
Regressado a Macau há seis meses por vontade própria, Beto Ritchie já correu mundo. Colocou no perfil do Messenger (programa de mensagens instantâneas online) uma espécie de roteiro que resume as grandes andanças da sua vida: Brasil; Estados Unidos; China; Estados Unidos; Brasil; China. Plasticidade biográfica que se revela quando o músico fala, misturando quase sempre na mesma frase o inglês com o português. Nascido em São Paulo, Beto apenas permaneceu na metrópole brasileira até aos oito anos. A família emigrou para Miami, onde viveu durante cinco anos, até que, em 1993, o furacão Andrew dizimou aquela cidade norte-americana e os Ritchie decidiram ir para Macau. Vindo da capital da Florida, o adolescente detestou os primeiros tempos de Macau, mas foi aí que a música começou a ganhar preponderância na sua história. Através do violão e da bateria, foi ultrapassando a estranheza e o isolamento iniciais. De sítio execrado, Macau virou a recreio: “Comecei a tocar em várias bandas. Entre 1993 e 1998, na época que marcou o fim da administração portuguesa, foram anos inesquecíveis. Não trocaria passá-los em nenhum outro sítio. Fiz muitos amigos aqui, andávamos de skate e tocávamos música todo o dia”, relembra Beto.
A música foi algo que aprendeu essencialmente de forma autodidacta. Tudo começou aos 10 anos, quando o pai lhe ensinou quatro acordes. Por essa altura, o irmão, que é um ano mais velho, interessou-se também pela música. “Isso foi uma sorte”, recorda Beto. “Aprendemos muito um com o outro. Ele tocava mais guitarra e eu comecei por ter maior interesse na bateria. Por causa do meu irmão, aprendi mais rápido e cresci como músico”.
O quarto que partilhava com o irmão passou a ser uma espécie de sala de ensaios da juventude alternativa de Macau. Juntamente com o irmão e com um grupo de 10 músicos, que ainda hoje tocam, começou a participar nas jam sessions que decorriam às sextas-feiras no extinto Jazz Club, localizado perto da Igreja de São Lourenço. Ali tocavam-se standarts de jazz. Quando os promotores do espaço perceberam que havia uma nova geração com interesse naquele género, fizeram um workshop de Jazz com um professor vindo de Portugal. Experiência que resultou numa banda jazística formada por alunos e professor. Essa fase ainda hoje é lembrada como “o pico” do tempo passado em Macau por Beto, quando “a cidade tinha muito movimento cultural e havia sempre coisas para fazer, com muitos concertos, festas e uma comunidade muito maior de portugueses.”
A época de ouro findou com a conclusão dos estudos liceais, quando o jovem partiu para a Califórnia, onde ficou nove anos. A faculdade foi feita na Universidade de Berkeley, onde estudou Ciência Cognitiva, uma área que mistura psicologia, com linguística, filosofia neurociências e também matérias relacionadas com inteligência artificial. Quando terminou, Beto mudou-se para Los Angeles, onde arranjou emprego numa área pouco ou nada relacionada com aquilo que tinha estudado. Trabalhava em Beverly Hills numa empresa de produtos capilares frequentada por celebridades de Hollywood, para a qual cuidava de aspectos logísticos e acabou por preparar uma base informática de dados. A experiência foi compensadora, mas o músico cansou-se da vida na cidade dos anjos, pois “achava as pessoas muito sozinhas”.
Após 19 anos longe do Brasil (onde só ia passar férias), Beto quis voltar, até porque os seus pais tinham entretanto regressado a São Paulo. Ficou na maior cidade brasileira durante cerca de um ano, trabalhando para o pai e também por conta própria. Comercializava software na Internet, principalmente um programa de segurança, que ainda hoje vende. Na sequência decidiu fazer uma longa viajem de revisitações e descobertas. Passou por Macau, esteve um mês em Pequim, viajou pela China e depois esteve em Portugal cinco meses, onde ajudou a remodelar um hotel que a irmã e cunhado abriram no centro histórico de Évora. O Verão de 2007 foi passado a percorrer a o velho continente. De todo o périplo, as cidades que mais o marcaram, e onde se via a morar com facilidade, foram Pequim e Barcelona.
Quando chegou a altura de pensar em assentar, o guitarrista quis voltar para Macau porque queria ver se o estilo de vida era como dantes e como seria viver na RAEM mais velho e já inserido no mercado de trabalho. “Concluí que não. Macau mudou muito, mas os estrangeiros estão aqui por dinheiro e por causa da abertura dos casinos. Ficou muito mais Las Vegas, mas essas pessoas que vieram não sabem interagir com a comunidade local”, comenta. O resultado é que, na sua opinião, culturalmente Macau andou para trás em relação ao que era nos anos 90. “Há menos coisas a acontecer, menos bares, porque os bares que estão nos casinos não foram feitos para as pessoas de cá, funcionam para os turistas”. Outro motivo de retrocesso é que “hoje parece que as pessoas não têm ideologia”, diz Beto: “Não acreditam em nada e não se mobilizam profundamente por coisa nenhuma. Os casinos e o dinheiro subiram à cabeça de muita gente. Em Macau e em Hong Kong a vida é fácil e as pessoas têm tendência a acomodar-se. Não têm que lutar por nada. Lutar faz as pessoas mais fortes.”
Em Macau, Beto trabalha na empresa Culia Solutions, para a qual faz programação e desenvolvimento dos negócios das empresas que fazem parte do grupo MKW (ao qual a Culia pertence), tais como as Páginas Amarelas e a Macau.com. O “day job” absorve-o e acaba por sobrar pouco tempo para tocar e divulgar a sua música, “algo que em Macau não é fácil, visto que há poucos lugares para tocar”.
Longe vão os tempos em que o músico participou na compilação de bandas de punk-rock “Made in Macau”, editada em 1996. Hoje, continua a gravar, mas deixa na gaveta. Toca em bares e festas e ultimamente era presença certa no bar Che Che, onde podia ser ouvido todos os domingos. Passará em breve a apresentar-se regularmente numa galeria-bar, que está prestes a abrir na cidade.
Observando que há músicos chineses que querem dar concertos em Macau mas não têm espaços e que antes havia mais lugares para alguém que gostava de música e de cultura alternativa, Ritchie planeia criar um bar rockabilly em Macau, “para acrescentar à vida nocturna e cultural”. Está à procura de pessoas que adiram a esta ideia e que achem importante ter esse espaço, onde a música ao vivo seria apoiada.
Os projectos para o futuro passam por aprender mandarim e usar Macau como uma espécie de base logística. “Macau sempre foi uma plataforma para mim e até para o meu pai, que é macaense e que sempre volta cá, até porque o negócio dele é entre Brasil e China”. Analisando o potencial da China, onde “as pessoas já pararam de copiar os ocidentais e estão a inovar”, o guitarrista pensa que se dominar o português, o inglês e o mandarim poderão abrir-se muitas oportunidades.
PB (Foto: António Falcão)

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19.2.09


CARLOS Paião - Play-Back Eurovisão 1981

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18.2.09

roga praga roga

PORQUE respiras ainda, se não dá dinheiro?
Porque escreves poemas de Verão quando é Janeiro?
Julgas ser c'isso que vais rechear teu mealheiro?
E se flanas aí p'lo jardim, pasmado
Será porventura q'andas apaixonado?!
Esse espaço precisa de ser rentabilizado...


vou mandar arrasar as árvores e os canteiros de flores para construir um banco no seu lugar vou ordenar a prisão de todos os homens de boa vontade vou destruir essa igreja decrépita para aí edificarmos o progresso vou privatizar os prazeres que te restam pois não os mereces vou inaugurar outro condomínio fechado no velho bairro onde cresceste vou fazer com que te aniquilem se não obedeceres vou instrumentalizar o teu imaginário em prol do lucro vou limitar os teus movimentos como se acorrentasse um animal vou promover a ignorância entre os teus filhos encerrando escolas e bibliotecas vou fazer com que te vergues ao cansaço e à doença com que acendas a televisão com que leias os jornais que controlo com que chafurdes na lama vou desertificar o mundo à tua volta vou espalhar a violência e a solidão nas cidades de que gostas vou expropriar-te de todas as tuas energias e talentos vou cobrar pesado juro por em ti ter investido vou fazer tudo para que deixes de amar tudo para que deixes de amar vou fazer tudo para que tenhas medo medo medo medo muito medo


bpi 3,19 (0,63%) bcp 1,98 (-1%) bes 14 (=) brisa 5,46 (1,11%) cimpor 4,22 (=) corticeira amorim 1,22 (-0,81%) cofina 3 (0,33) edp 2,22 (-0,89%) gescartão 9,45 (=) impresa 3,67 (-2,13%) jerónimo martins 9,01 (-2,07%) novabase 6,63 (-2,50%) pararede 0,42 (10,53%) portucel 1,57 (-1,26%) port. telecom 9,03 (-0,77%) pt multimédia 17,61 (0,63) sag 1,55 (-0,64) semapa 3,87 (0,26%) sonae sgps 0,93 (-1,06%) sonaecom 3,06 (=) bta 27,90 (=) banif 6,50 (5,18%) bsch 8,63 (2,37%) cel. do caima 5,70 (-0,87%) cin 5,35 (=) cires 1,59 (=) compta 2,20 (=) efacec 4,85 (-1,42%) esf holding 16,25 (-0,61%) estoril sol 8,80 (=) finibanco 1,16 (=) fisipe 1,92 (=) imob. grão pará 3 (-5,96%) ibersol 4,28 (-0,23%) inapa 3,15 (-0,63) lisgráfica 3,05 (=) modelo continente 1,50 (1,35%) mota engil 1,65 (=) orey antunes 10,05 (=) reditus 2,20 (-1,79%) salvador caetano 3,80 (=) somague 9,50 (-0,21%) soares da costa 2,29 (3,62%) tertir 2,5 (=) vista alegre 0,77 (-3,75%) índice psi20 7274,00 (-1,03%) nasdaq 1910,82 (-

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Words of Advice For Young People

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EFEMÉRIDE: há 15 anos Kurt Cobain, o poeta-junkie torturado, apresentou-se no Dramático de Cascais poucos dias antes de meter uma bala na têmpora. O registo desse concerto histórico, citado pelo Juramento sem Bandeira, do meu ex-colega Vítor Junqueira.

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17.2.09

POST curioso do Pacheco Pereira sobre filatelia, um assunto que me interessa.

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Visões de Macau (7)




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16.2.09

pensamento do dia

A literatura é um passatempo como outro qualquer. Todo o livro é, simultaneamente, um milagre e um falhanço.




A PETA esteve quinta-feira em Macau para levar a cabo uma acção que pretendeu mostrar as vantagens do vegetarianismo e os malefícios que advêm de comer carne. Como cantavam os “Smiths”, a “carne é crime” para estas activistas dos direitos dos animais, que apareceram nas ruínas de São Paulo vestidas com “lingerie” vermelha



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15.2.09

Trocar Londres por Macau

O alemão Sebastian Lueer vai descobrindo Macau através da lente da sua máquina fotográfica. Os tempos livres são passados a percorrer as partes velhas da cidade, procurando retratar os ambientes mais antigos e não turísticos.
Chegado há apenas três meses para trabalhar no departamento de design multimédia do Venetian-Sands, Sebastian não se arrepende de ter trocado a metrópole que é Londres, onde vivia, por Macau. Muito pelo contrário, esta foi uma mudança planeada e desejada na vida do designer de Hildesheim, uma pequena cidade do norte da Alemanha, próxima de Hanôver.
O designer já tinha visitado Macau em férias, muito antes de pensar em viver no território. Gostou da cidade e ficou a vontade de voltar para explorar um país com a dimensão da China. Oportunidade que se concretizou quando o macaense Miguel Khan, seu colega no curso de “Moving Image Design” do londrino Ravensbourne College, o convidou para vir para a RAEM. “Quis vir porque, em termos de trabalho é um desafio, estou a trabalhar num ambiente único. Em termos culturais, esta foi a possibilidade de experimentar algo de novo. Um pais e cultura diferentes”, recorda.
Comparando Londres com Macau, o jovem de 29 anos consegue ver as óbvias diferenças, mas também as mais subtis semelhanças. Por um lado, diz, Macau é mais descontraído do que a capital inglesa: “Fornece às pessoas muitas oportunidades, até devido ao custo de vida mais baixo. Acaba por ser mais possível para as pessoas realizarem os seus projectos criativos. Numa cidade como Londres não se pode passar muito tempo debruçado num projecto que não renda dinheiro. Aqui também é preciso ganhar dinheiro, claro, mas é muito mais fácil cobrir as necessidades financeiras básicas do que seria em Londres”.
Mas, à semelhança do que acontece em Londres, elogia em Macau a diversidade cultural. “Londres é provavelmente mais diversa, mas ambas são cidades únicas, que juntam pessoas de todo o mundo”, considera.



O trabalho de Sebastian consiste em criar os conteúdos que são mostrados nos grandes ecrãs do Venetian, Sands e Plaza. Isto depois de três anos passados em Londres em diversas empresas de produção e pós-produção. Ali, chegou a ser responsável por todos os gráficos de um programa de televisão diário - o “This Morning”, duas horas ao vivo na ITV1 – concebeu títulos para programas televisivos e trabalhou em três dimensões, área da sua especialidade. Num domínio mais artístico, ele e dois amigos formaram a Motion Teller e colaboraram no grafismo dos Sancho Plan, um grupo que explora a interacção entre música e vídeo e o seu potencial para a criação de narrativas.
O alemão é o único não-macaense no seu departamento e salienta que o design multimédia “tem um imenso potencial” e suscita um interesse crescente. Por isso, faz votos para que, ao expor as pessoas a este género de trabalho, “se crie interesse nos jovens que vivem em Macau e que poderiam começar a pensar numa carreira nesta área”. Ainda mais porque, hoje em dia, graças à Internet, há muitas possibilidades de trabalho em qualquer área do mundo em que se esteja. “Se se conseguir produzir bom trabalho, este falará sempre por si e gerará interesse e sucesso”, destaca. No entanto, para atingir esse sucesso será necessário muito trabalho árduo, estudo constante e atenção a uma série de questões ao mesmo tempo: design gráfico, animação, cinema e aspectos técnicos. O que, de acordo com Sebastian Lueer, “faz com que o design multimédia seja uma área muito interessante, havendo imensas possibilidades para criar conteúdos”.
PB

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EXEMPLIFICANDO, para não ir mais longe: tens estas queridas

e estoutra

o safardanas do Woody Allen, que não é burro nenhum, vai para Barcelona fazer um filme e junta Scarlett com Penélope, dando nisto

E eu contemplo, achando justo dizer
foi deus quem criou a mulher


Bom dia!
O mundo é belo, com mil satrefolhos! Mas sê-lo-ia ainda mais se estas gajas cagassem rosas. Para infelicidade dos parnasianos, estou convencido de que a merda delas cheira tão mal como a tua, estimado leitor. A propósito, Jesus cagava? O Vaticano diz que não...

(desculpem, mas não me canso disto...)

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14.2.09

SIGAM o mestre Confúcio: Um bom dia pode começar com esta musiquinha a bombar nos vossos ipods.

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13.2.09


SERGE Gainsbourg, Dub Rastaquouere

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ROULETTE City, um filme de Thomas Lim rodado em Macau

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12.2.09

HOJE no Musicbox às 23.00H - A primeira banda que vi ao vivo fora da "tutela" familiar, num concerto da Queima das Fitas de 1988, visto com um entusiasmo juvenil que ainda recordo.


Uma das “instituições” da música portuguesa celebra vinte anos sobre o lançamento dos seus dois primeiros álbuns – Veneno e Portem-se Bem!. Dos clássicos, Gingão e Carraspana, aos mais recentes, Revolução e Cai no Real, muitos são os temas que fazem dos Peste & Sida uma das maiores referências do punk rock nacional. João San Payo (baixo/voz) e João Pedro Almendra (voz), membros fundadores, continuam com a mesma vontade em espalhar veneno e anarquia pelas enfermidades deste país; sempre num espírito D.I.Y. (Do It Yourself), pilar central do movimento punk. Em momentos de crise, mais do que nunca, precisamos do sarcasmo e atitude subversiva de uns Peste & Sida.(Texto da organização, Preço:10€ c/ oferta de 1 bebida até 2€)

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11.2.09

"ESTE trabalho não é consolador, porque não há consolo possível na vida. Quem acredita num deus ou partido político, está obviamente resguardado. Mas não é o meu caso. As ONG, a solidariedade? Acho que há pessoas que fazem isso bem, que são genuínas. Há também muitas com a pretensão de salvarem o mundo, quando a sua vida pessoal é um desastre. Vi-os no terreno, na Bósnia, em África, com os seus walkie-talkies e os seus jeeps e cações de caqui. E vi a arrogância com que gerem o poder que têm. No princípio, quando se criaram organizações como os Médicos sem Fronteiras, houve uma vontade genuína de ajudar, de intervir. Era real. Hoje, as ONG tornaram-se moda. É o fim da linha."

Paulo Nozolino (in VIsão de 8 de Janeiro), que mostra 32 imagens inéditas na exposição "Fotografias Sujas", patente na Galeria Quadrado Azul.

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10.2.09

TVespectral, por Elle Capone

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9.2.09

pensamento do dia

ADIANTE que é preciso limpar a estante
AMAR os mortos para poupar trabalho ao coração - Diz Pausânias no «Banquete» de Platão:

«Deveria promulgar-se uma lei que proibisse de amar os jovens, a fim de que não se dissipassem tantos cuidados num objecto incerto, uma vez que não se pode prever no que se tornará um jovem, e se ele virá a ser bom ou não, já do ponto de vista moral, já do ponto de vista físico.»

Interessante era ver aplicada esta lei: proibido amar quem ainda não é estável. O resultado seria, parece-me, o fim do amor – disse a senhora Woolf.

Portanto: amar sabendo que tudo muda, não há alternativa – continuou a senhora Woolf.

A outra alternativa é amar o moribundo um segundo antes da sua morte: aí sim ele é totalmente verdadeiro, não mudará. Fará, quando muito, as últimas confissões: roubos de que nunca falou a ninguém, vergonhas que escondeu toda a vida, afectos que disfarçou como pôde.

É ao moribundo que devemos dirigir os afectos amorosos se o nosso coração tem medo de amar o instável.

Ou então, ainda mais no extremo: amar os mortos, os que já não mudam. Aí sim, temos a certeza: se ele morreu amando e sendo amado por nós, assim se vai manter. É o mais resistente dos amores, aquele que se dirige aos que já não vivem. É também, claro, o mais inútil – disse a senhora Woolf.

A única hipótese - Claro que se pode olhar para o céu e contabilizar astros, claro que se pode estar à volta do fogo a recordar algo, claro que se podem contar histórias, claro que se pode discutir política e resolver, em teoria, o mundo inteiro e a forma dos povos se manterem lado a lado sem se matarem, claro ainda que se pode dormir, pintar um quadro, ou fazer milhares de outras coisas.

No entanto, escreve Pasolini, há noites «em que é absurdo fazer outra coisa além de amar.»

(Isto foi o que disse o senhor B.)

Doença - Ele está tão feliz que está triste – disse a senhora Woolf. - É o sintoma.

Gonçalo M. Tavares

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MORREU Lux Interior, o grande maluco dos Cramps, banda seminal para todo o pessoal de Coimbra que frequentava o saudoso States. RIP (ando a escrever muito isto ultimamente aqui na chafarica)


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8.2.09

pensamento do dia



"É preciso ser-se muito castigado para conseguir escrever um livro engraçado."
Ernest Hemingway

7.2.09

Temos craque

NATURAL da Ilha do Maio, o cabo-verdiano Alison Brito Agues é hoje um dos goleadores do futebol macaense. Depois de se ter sagrado campeão na época passada ao serviço do Monte Carlo, este ano pretende ajudar o Futebol Clube do Porto de Macau a continuar a sua trajectória ascendente. E os resultados iniciais indicam que temos craque: Alison marcou 10 golos em apenas três jogos.
Com 24 anos, o jovem saiu do seu arquipélago natal apenas com 19 anos. Veio para Macau para estudar Economia, beneficiando de uma bolsa de estudo. O futebol já era uma paixão desde os tempos de Cabo Verde, quando passava a maior parte do seu tempo na cidade da Praia, capital da Ilha de Santiago, próxima da “sua” minúscula Ilha do Maio, que tem apenas cerca de cinco mil habitantes. Em Cabo Verde jogava apenas para diversão, com os amigos. Mas dava nas vistas e foi convidado para jogar mais a sério. Os pais convenceram-no a concentrar-se nos estudos e a dada prioridade à escola deu frutos.
Conseguiu obter uma bolsa de estudo e veio para a RAEM juntamente com outros três colegas bolseiros, adaptando-se com alguma facilidade. “Há uma comunidade cabo-verdiana que já está cá desde os anos 80. Não tive dificuldade em integrar-me, havia pessoal amigo que já cá está há mais tempo e que me deu algumas orientações”, conta.


E foi em Macau que o bichinho do futebol atingiu maiores proporções. Antes de ir para o Monte Carlo, começou por participar em jogos universitários e nos torneios dos Jogos da Lusofonia, que opõem equipas oriundas dos vários países de língua oficial portuguesa.
O convite para se juntar à equipa que se viria a sagrar vencedora do campeonato de Macau surgiu nos Jogos da Lusofonia, quando um responsável do Monte Carlo cobiçou a sua técnica futebolística.
Jogou apenas um ano naquela equipa, antes da confusão administrativa que se arrasta até hoje e que levou o Monte Claro a ser excluído da competição e a interpor uma providência cautelar para suspender a prova. Convidado pelo advogado Adelino Coreia, Alison escolheu agora juntar-se ao Futebol Clube do Porto de Macau. A equipa compete na segunda divisão e, segundo os seus responsáveis, o grande objectivo a alcançar consiste na manutenção. Mas o desempenho da equipa está a ser muito positivo e Alison já ambiciona mais: “Os resultados têm sido muito bons e se continuarmos desta forma vamos aspirar à subida”, diz o avançado.
Por enquanto, para além do futebol, Alison trabalha no supermercado Gourmet, onde é responsável pela etiquetagem, pela actualização de preços, pela introdução dos códigos de barra e pelo licenciamento dos produtos importados.
Se tudo lhe correr bem, o futebolista que também gosta de música e de dançar – ou não fosse cabo-verdeano – pretende continuar por Macau. “Não estou a pensar em voltar, por enquanto. Tenho saudades de África, mas como tirei o curso há pouco tempo ainda não tenho experiência profissional e isso é algo que posso ir ganhando aqui. Talvez mais tarde volte para Cabo Verde, ou vá para a Europa. Já estive umas semanas em Portugal e gostei, há uma grande comunidade africana lá.”
PB

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6.2.09

Um ano à volta do mundo português



Em viagem pelo mundo há um ano, Patrícia Brito veio encontrar em Macau “o sítio onde se sentiu mais em Portugal” ao longo de todo o percurso. A jornalista está a dois meses de regressar a Lisboa, onde terminará o seu périplo em busca das referências que os portugueses espalharam pelo mundo e daqueles locais “com a capacidade de nos fazerem viajar por dentro e por fora”, escreve na sua última crónica sobre a viagem, publicada na revista do Correio da Manhã.

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5.2.09

pensamento do dia

"NUNCA confiei num médico a quem tivesse que pagar."
Ernest Hemingway

CHET sempre!

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4.2.09


KEROUAC, Ginsberg & friends in New York

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3.2.09

Babel dos Pequenitos

2.2.09

pensamento do dia

"JE finis pour trouver sacré le desordre de mon esprit"

Arthur Rimbaud

O dono da arena dos cantores




RONY Chan, apresentador do programa da Teledifusão de Macau (TDM) Singing Arena, sempre gostou de cantar e foi esse gosto que o levou a participar um concurso de canto quando ainda andava no liceu. Venceu e logo o convidaram para começar a trabalhar numa rádio em regime de part-time, acumulando com os estudos. Sem o saber, Rony estava a dar os primeiros passos da sua carreira no mundo da comunicação social.
Oriundo de uma família chinesa, o apresentador de 38 anos nasceu na Birmânia, mas vive em Macau desde os três anos de idade. A sua actual actividade é improvável para quem foi para o Canadá licenciar-se em gestão de empresas. “Parece muito diferente do que estou a fazer agora, mas não é. Como produtor deste programa, tenho que calcular o orçamento, a audiência alvo e toda uma série de pormenores que acabam por estar relacionados com gestão”, esclarece.
Estreado em Maio do ano passado, o “Singing Arena” é um concurso de canto semanal. Os dotes vocais dos concorrentes são postos à prova e em cada edição há um vencedor, que passa para a semana seguinte. Quem vencer três sessões seguidas ganha um prémio de 16 mil patacas. O programa tem sido um sucesso que surpreende agradavelmente Rony e a sua equipa. “As reacções ao concurso ultrapassam a nossa expectativa, muitas pessoas abordam-me na rua e comentam as performances dos cantores”, conta.
Antes do “Singing Arena” Rony não tinha ainda experimentado os efeitos da visibilidade televisiva. Apesar de ter começado a trabalhar para a TDM quando tinha apenas 21 anos, até Maio do ano passado era um homem da rádio. Trabalhava como apresentador, DJ e produtor de rádio. Entre outros programas, destaca a a apresentação de um programa de informação radiofónica matinal e um outro, relacionado com notícias do mundo do espectáculo. Apresentou também os prémios de música da TDM.
Os gostos de Rony Chan passam necessariamente pela música e por uma plêiade de bandas. “Os meus estilos e grupos preferidos vão mudando conforme as fases da vida, “mas gosto de electrónica e de música relativamente suave, como a dos Cranberries, dos Suede, ou dos Keane”. Rony gosta também de danlar, de nadar e ocupa parte dos seus tempos livres com outro dos seus hobbies favoritos: viajar.
Como destinos preferidos, elege a Tailândia, “sítio ideal para relaxar”, mas o pais que mais apreciou gostei enquanto experiência de uma cultura diferente foi o Egipto. “É uma cultura completamente diferente em relação à de outros países a que se pode aceder com relativa facilidade”, diz. Recorda também com saudade as suas duas idas a Paris e a estada em Amesterdão, onde foi para ver um concerto de Madonna e acabou por permanecer duas semanas. Um projecto de viagem a concretizar em breve será o regresso às origens. “Não tenho nenhuma ideia de como é a Birmânia, mas quero lá ir, para conhecer o sítio onde nasci.”
No futuro Rony quer continuar a apresentar programas de televisão, porque esta ainda é uma nova experiência para ele. “Comecei na televisão há menos de um ano. Sinto que há ainda muita margem para progredir. Para o programa de televisão é preciso ter mais atenção aos detalhes. Faço muitas coisas, produzo, apresento, trato de tudo o que tem a ver com o aspecto visual e gráfico”, conta com o seu habitual sorriso aberto.
PB

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1.2.09

pensamento do dia

ESTOU interessado na anatomia, não tanto nos sentimentos

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